Relatos do Além #14: A Volta Do Chupa Cabra!
O ano era 1969, e eu era uma
garota de 10 anos contente em ir visitar a minha família com a minha tia
favorita (Tia Rute) no interior de Minas Gerais.
Era a minha primeira viajem para longe de casa e só de pensar em estar em um avião já me deixava empolgada.
Nessa viagem, nós íamos visitar muitos parentes e eu mal podia esperar.
A viajem de avião foi ótima, e eu fiquei com o assento da janela.
Nós pousamos e fomos recebidos pelos meus tios, tias e primos.
Nós íamos ficar na casa da minha tia Lúcia, que morava no campo.
Eu me lembro de pensar como tudo era lindo da janela do carro.
Era a minha primeira viajem para longe de casa e só de pensar em estar em um avião já me deixava empolgada.
Nessa viagem, nós íamos visitar muitos parentes e eu mal podia esperar.
A viajem de avião foi ótima, e eu fiquei com o assento da janela.
Nós pousamos e fomos recebidos pelos meus tios, tias e primos.
Nós íamos ficar na casa da minha tia Lúcia, que morava no campo.
Eu me lembro de pensar como tudo era lindo da janela do carro.
Estava quente, o sol estava radiante, tudo estava muito colorido.
Muitas árvores e muitas flores.
O ar era fresco, as pessoas na rua estavam sorrindo e eu estava feliz.
Depois de cerca de uma hora e meia no carro, chegamos na casa da minha tia Lúcia.
O carro parou e eu fiquei um pouco confusa, por que eu não estava vendo casa nenhuma.
Nós saímos do carro, e a minha tia Rute estava segurando a minha mão e nós começamos a andar.
Então ela parou e eu vi onde estava a casa.
Muitas árvores e muitas flores.
O ar era fresco, as pessoas na rua estavam sorrindo e eu estava feliz.
Depois de cerca de uma hora e meia no carro, chegamos na casa da minha tia Lúcia.
O carro parou e eu fiquei um pouco confusa, por que eu não estava vendo casa nenhuma.
Nós saímos do carro, e a minha tia Rute estava segurando a minha mão e nós começamos a andar.
Então ela parou e eu vi onde estava a casa.
Eu senti aquele medo e uma certa apreensão tomar conta de mim.
Cada célula do meu corpo começou a reagir e parecia querer sair dali e a voz dentro da minha cabeça só ficava repetindo "ai meu Deus, por favor não!"
Não sei como, mas eu sentia que alguma coisa maléfica espreitando por aquele lugar.
A casa da minha tia Lúcia ficava em um desnível no chão.
Ela literalmente ficava dentro de um buraco!!!
Você tinha que descer uma escada para chegar nela.
A parte da frente e um dos lados era uma encosta, enquanto que a parte de trás tinha um pequeno quintal e logo após o quintal, havia uma floresta escura, mesmo sob a luz do dia.
Cada célula do meu corpo começou a reagir e parecia querer sair dali e a voz dentro da minha cabeça só ficava repetindo "ai meu Deus, por favor não!"
Não sei como, mas eu sentia que alguma coisa maléfica espreitando por aquele lugar.
A casa da minha tia Lúcia ficava em um desnível no chão.
Ela literalmente ficava dentro de um buraco!!!
Você tinha que descer uma escada para chegar nela.
A parte da frente e um dos lados era uma encosta, enquanto que a parte de trás tinha um pequeno quintal e logo após o quintal, havia uma floresta escura, mesmo sob a luz do dia.
O que da casa não estava cercada pelas paredes da encosta, estava cercada por aquela floresta escura!
Era algo bem diferente do que eu esperava.
Eu achava que ia ver uma casa numa colina com o sol ao fundo, ou uma casa perto de um riacho com uma cachoeira por perto, ou do lado de um pasto cheio de vacas e cavalos.
Eu não estava preparada para o que eu tinha visto, e eu sentia o meu coração apertar quando a minha tia Rute começou a andar na direção da casa e a me puxar para ir junto dela.
Apesar do lado de fora da casa ter me aterrorizado, o interior dela era bem aconchegante.
Era algo bem diferente do que eu esperava.
Eu achava que ia ver uma casa numa colina com o sol ao fundo, ou uma casa perto de um riacho com uma cachoeira por perto, ou do lado de um pasto cheio de vacas e cavalos.
Eu não estava preparada para o que eu tinha visto, e eu sentia o meu coração apertar quando a minha tia Rute começou a andar na direção da casa e a me puxar para ir junto dela.
Apesar do lado de fora da casa ter me aterrorizado, o interior dela era bem aconchegante.
Enquanto a minha tia Rute se
instalava e botava a conversa em dia com o resto da família, eu fiz
amizade com o meu primo, Ernano.
Ele parecia não se importar em brincar com uma garota, então ficamos juntos o tempo todo.
Depois de um tempo todos foram para as suas próprias casas.
O tempo todo que eu estava lá dentro da casa, eu não conseguia me distrair daquela sensação de incômodo, e apesar do dia estar quente, estava frio naquela vala onde ficava a casa.
A noite começou a cair, e com ela todos os tipos de sons que se ouve no campo.
Grilos, corujas, sapos, etc. Sendo uma garota da cidade, eu nunca tinha ouvido algo como aquilo, e isso tudo só ajudava a aumentar a minha inquietação e o medo que eu sentia por aquele lugar.
Ele parecia não se importar em brincar com uma garota, então ficamos juntos o tempo todo.
Depois de um tempo todos foram para as suas próprias casas.
O tempo todo que eu estava lá dentro da casa, eu não conseguia me distrair daquela sensação de incômodo, e apesar do dia estar quente, estava frio naquela vala onde ficava a casa.
A noite começou a cair, e com ela todos os tipos de sons que se ouve no campo.
Grilos, corujas, sapos, etc. Sendo uma garota da cidade, eu nunca tinha ouvido algo como aquilo, e isso tudo só ajudava a aumentar a minha inquietação e o medo que eu sentia por aquele lugar.
Eu sentia como se alguma coisa se aproximasse, enquanto a escuridão nos envolvia aos poucos.
O meu primo Ermano me falou sobre uma antiga casinha que tinha no fundo da casa, na floresta, no meio do mato e das árvores, onde era escuro.
Ele falou que estava lá a muito tempo, que era muito antiga (depois eu descobri que estava lá desde antes de 1850!).
Parece que aquele terreno sempre pertenceu à minha família.
Ele falou que a minha tia Lúcia tinha proibido ele de chegar perto daquela casinha.
Ele falou que sempre quis saber o que tinha demais ir para lá, e ele sempre teve curiosidade de ver o que tinha de tão proibido naquele lugar.
O meu primo Ermano me falou sobre uma antiga casinha que tinha no fundo da casa, na floresta, no meio do mato e das árvores, onde era escuro.
Ele falou que estava lá a muito tempo, que era muito antiga (depois eu descobri que estava lá desde antes de 1850!).
Parece que aquele terreno sempre pertenceu à minha família.
Ele falou que a minha tia Lúcia tinha proibido ele de chegar perto daquela casinha.
Ele falou que sempre quis saber o que tinha demais ir para lá, e ele sempre teve curiosidade de ver o que tinha de tão proibido naquele lugar.
Então ele me mostrou uma lanterna e me implorou que fosse com ele até o matagal onde começava a floresta.
Eu estava aterrorizada com a idéia de ir lá fora, mas não queria parecer uma garotinha assustada, então eu concordei em ir com ele.
Nós seguramos as mãos um do outro e fomos na direção do fundo da casa.
Estava tão escuro e as minhas pernas estavam literalmente tremendo.
Nós andamos bastante e então o Ermano iluminou a floresta à nossa direita com a lanterna e falou que a casinha estava perto.
Eu mal conseguia ver ela. Era um bloco cinza de cimento com uma abertura na frente.
Parecia um túmulo. Foi então que eu ouvi uma risada rouca sinistra à nossa esquerda.
O Ermano iluminou a área de onde o som veio, e lá estava a coisa mais grotesca e horrenda que eu já tinha visto na minha vida.
Eu estava aterrorizada com a idéia de ir lá fora, mas não queria parecer uma garotinha assustada, então eu concordei em ir com ele.
Nós seguramos as mãos um do outro e fomos na direção do fundo da casa.
Estava tão escuro e as minhas pernas estavam literalmente tremendo.
Nós andamos bastante e então o Ermano iluminou a floresta à nossa direita com a lanterna e falou que a casinha estava perto.
Eu mal conseguia ver ela. Era um bloco cinza de cimento com uma abertura na frente.
Parecia um túmulo. Foi então que eu ouvi uma risada rouca sinistra à nossa esquerda.
O Ermano iluminou a área de onde o som veio, e lá estava a coisa mais grotesca e horrenda que eu já tinha visto na minha vida.
Era uma coisa pequena, não tinha mais que um metro.
Tinha uma pele marrom esverdeada parecendo estar meio ressecada, com grandes olhos vermelhos, e uma boca enorme com caninos feitos os de um cachorro.
Tinham dois montes na cabeça que lembravam chifres um pouco, mas estavam mais para dois galos enormes, como se ele tivesse batido a cabeça.
Ele ficou ali parado, com a mão esquerda agarrando uma árvore, enquanto a mão direita nos chamava para chegar mais perto.
Então ele pulou para a escuridão e sumiu rindo.
Eu estava em estado de choque e não conseguia me mover, então nós ouvimos outra risada igual, vindo de outra direção.
Então vimos outra criatura igual àquela na porta da casinha, também fazendo movimentos com a mão para que chegássemos mais perto, enquanto soltava aquela risada debochada.
O Ermano soltou um grito, apertou firme a minha mão e saiu correndo, me puxando junto pelo caminho de onde viemos.Tinha uma pele marrom esverdeada parecendo estar meio ressecada, com grandes olhos vermelhos, e uma boca enorme com caninos feitos os de um cachorro.
Tinham dois montes na cabeça que lembravam chifres um pouco, mas estavam mais para dois galos enormes, como se ele tivesse batido a cabeça.
Ele ficou ali parado, com a mão esquerda agarrando uma árvore, enquanto a mão direita nos chamava para chegar mais perto.
Então ele pulou para a escuridão e sumiu rindo.
Eu estava em estado de choque e não conseguia me mover, então nós ouvimos outra risada igual, vindo de outra direção.
Então vimos outra criatura igual àquela na porta da casinha, também fazendo movimentos com a mão para que chegássemos mais perto, enquanto soltava aquela risada debochada.
Então eu comecei a gritar também, o mais alto que eu podia.
A minha tia Lúcia nos encontrou na metade do caminho, segurando uma lâmpada de querosene.
Ele gritou para nós irmos para dentro de casa e não dar um pio.
Nós quase quebramos a porta enquanto entrávamos em casa.
Eu estava chorando histericamente, enquanto o Ermano não parava de gritar.
A tia Lúcia entrou um pouco depois de nós, e nos deu uma bronca por termos ido lá fora.
Enquanto isso a tia Rute fechava nervosamente as janelas e as cortinas.
Então a tia Lúcia pegou um frasco com água benta e começou a jogar pela casa.
Ela falou para nós ficarmos sentados na sala e quietos, que tudo ficaria bem.
Essa foi a noite mais longa e aterrorizante da minha vida toda.
Por toda a noite nós ouvimos aquela gargalhada rouca e sinistra vindo do lado de fora da casa, de todos os lados.
As janelas eram arranhadas e havia batidas na porta da frente constantemente.
As minhas tias rezaram a noite toda.Então a tia Lúcia pegou um frasco com água benta e começou a jogar pela casa.
Ela falou para nós ficarmos sentados na sala e quietos, que tudo ficaria bem.
Essa foi a noite mais longa e aterrorizante da minha vida toda.
Por toda a noite nós ouvimos aquela gargalhada rouca e sinistra vindo do lado de fora da casa, de todos os lados.
As janelas eram arranhadas e havia batidas na porta da frente constantemente.
Na manhã seguinte a minha tia Rute me levou para a casa de outro parente e foi lá que nós ficamos as duas semanas seguintes.
Eu nunca mais voltei para a casa da tia Lúcia, e ninguém nunca me explicou nada sobre o que aconteceu.
Agora eu já sou uma mulher crescida e a alguns anos atrás, algumas histórias apareceram na mídia sobre uma criatura que estava ligada à morte de alguns animais que amanheciam completamente sem sangue nenhum no corpo e com furos no pescoço.
Eles deram o nome dessa criatura de chupa-cabras.
O meu sangue gelou quando eu vi um desenho da criatura.
A minha memória me levou de volta àquela noite na casa da minha tia Lúcia onde vi aquele estranha criatura.
Eu sei o que eu vi, e as semelhanças não eram coincidências. Será que naquele noite eu tinha visto o chupa-cabras?
A minha memória me levou de volta àquela noite na casa da minha tia Lúcia onde vi aquele estranha criatura.
Eu sei o que eu vi, e as semelhanças não eram coincidências. Será que naquele noite eu tinha visto o chupa-cabras?
Relato enviado por : Adriano Pinheiro Sidrão
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