Além da Imaginação Real

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Baba Yaga: A lendária Bruxa!


Baba Yaga é um ser sobrenatural que tem sua origem no folclore do leste europeu, mais precisamente na mitologia eslava, conhecida também como a bruxa Yaga, é um ser sobrenatural, comumente retratada como uma mulher bastante idosa, com ossos salientes, olhos chamuscados como carvão em brasa e com cabelos de cardo saindo do seu crânio. Essa aparência repugnante caia como uma luva com seu aspecto sombrio e sua personalidade caótica, cercada de mistérios e incertezas, geralmente de aparência feroz. Diferentemente das bruxas clássicas, Baba Yaga voa sempre em cima de um almofariz / caldeirão (ao invés de voar com a vassoura) e empunha sempre um pilão. Ela só utiliza a vassoura para apagar os seus rastros para não ser encontrada. Costuma morar nas profundezas de florestas em uma cabana velha, geralmente descrita como "a casa do pé de galinha", já que sua casa apresenta dois misteriosos pés de galinha em seus alicerces, por essa razão a casa está sempre em movimento. 


Baba Yaga, era considerada uma deusa perigosa na mitologia eslava, pois muitas vezes aparecia como uma pessoa cruel, mas outras como uma pessoa boa que veio para auxiliar. Assumindo sua forma má, ela tinha o costume de caçar homens de personalidade ruim. Esses eram levados mortos para sua casa e lá eram revividos por ela para serem devorados em seu caldeirão ou utilizados para algum terrível feitiço! Os ossos então eram utilizados como vedação externa para sua casa e os dentes eram usados na fechadura da porta. No panteão eslavo era tratada como a "Deusa da Morte". Baba Yaga não é portadora de uma lenda única, pois aparece em várias histórias e contos eslavos.
A casa de Baba Yaga era ligada a três cavaleiros distintos que atuariam como companheiros da velha bruxa. O primeiro, branco, cavalgando um cavalo branco, se chamava "Dia"; o segundo, vermelho, com um cavalo vermelho, se chamava "Sol"; e por fim o terceiro, negro, também com sua montaria negra, chama-se "Noite". Através desses cavaleiros poderia-se estabelecer comunicação com Baba Yaga. Fora eles, a casa possuía servos invisíveis. Algumas lendas dizem que para adentrar a casa era necessária uma frase mágica.


Variações do nome de Baba Yaga são encontrados nas línguas dos povos eslavos orientais. Em búlgaro "baba" ("баба") significa "avó" ou "uma velha senhora". No antigo russo, "baba" pode significar 'parteira', 'Feiticeira', ou 'vidente'. Em russo moderno, a palavra babushka ('avó' significado) dela deriva, assim como a palavra "babcia" (também 'avó') em polonês.
Já os termos relacionados com o segundo elemento do nome, Yaga, aparecem em várias línguas eslavas, servo-croata como 'horror, tremor, frio', em esloveno "raiva" e em polonês jedza "bruxa, mulher má, fúria".


Baba Yaga pode ajudar ou atrapalhar aqueles que a encontram e pode desempenhar um papel maternal, possui também bastante ligação com os animais selvagens da floresta. De acordo com a morfologia do conto de Vladimir Propp, Baba Yaga comumente aparece tanto como uma doadora, vilã, ou pode ser totalmente ambígua. Em alguns casos dizem que ela costuma ajudar crianças perdidas na floresta a acharem o caminho de casa, foi só em tempos mais modernos que sua figura foi atribuída a uma mulher devoradora de crianças. Mas se as crianças foram más, assim como qualquer outra pessoa, com certeza irá para a panela de Baba. Mas se você for uma pessoa ruim e de atitudes maldosas, é melhor não cruzar o caminho de Baba yaga.

Curiosidade:

Baba Yaga aparece, na recente expansão do jogo Rise Of The Tomb Raider, lançando em 2015. A expansão está disponível para Xboxe One e em breve para PC.

Vejam imagens do game:

 




Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Relatos do Além #5 : A Floresta!


A minha família tem uma fazenda aqui em Goiás, e isso que eu vou contar foi algo que o meu tio nos contou. Por mais estranho e fantasioso que isso pareça, ele jura que é verdade, e do jeito que eu conheço ele, eu acredito.
Esse meu tio estava cuidando da fazenda da família. Os negócios estavam indo bem, mas ele queria ampliar o lucro, então resolveu que ia aumentar o rebanho de gado. Ele precisaria de mais pasto para isso, e resolveu derrubar uma área florestada da fazenda que ele achou que daria um bom pasto. Então ele começou a fazer os planos para desmatar a área.
Primeiro ele juntou alguns peões e foi fazer uma queimada para limpar a área. Eles colocaram fogo no mato e foram embora, deixando o fogo fazer o trabalho dele. Depois de um tempo eles voltaram para lá e viram que o fogo tinha apagado. Eles acharam estranho então colocaram fogo de novo e foram embora. Mais tarde quando voltaram, o fogo estava apagado de novo. Eles acharam que podia ser alguém que tivesse fazendo isso e então resolveram fazer uma busca na região. Deram um volta mas não acharam ninguém. Então colocaram fogo no mato e dessa vez ficaram um tempo lá, para ver se alguém aparecia. Mas depois de um tempo o fogo apagou sozinho. Eles acharam isso muito estranho, então colocaram fogo de novo no mato e depois de um tempo o fogo apagou de novo.
Eles tentaram mais algumas vezes, em lugares diferentes, mas o fogo sempre apagava. Então ele resolveu que ia cortar as árvores com moto-serras (ele é bem teimoso e não estava a fim de desistir tão fácil), Mas como já estava tarde ele decidiu deixar para o dia seguinte.


De noite ele estava na sede da fazenda, e resolveu ficar na varanda, enquanto fumava. Lá fora a noite estava com uma lua fraca que não dava para iluminar muita coisa, e não tinha muita iluminação, o que deixava a fazenda muito escura. Um bom tempo depois ele resolveu entrar e ir fazer outra coisa quando viu alguma coisa se mexendo em frente da casa, lá adiante, ainda envolto na escuridão. Só dava para ver o movimento, não dava para ver o que era. O meu tio pensa sempre o pior e é meio esquentado e já foi furioso querendo saber quem tinha invadido a fazenda. Ele foi chegando perto de onde tinha visto o movimento, e já estava completamente cercado pela escuridão, mas os olhos dele foram se acostumando com a pouca luz e já conseguia dar uma olhada em volta. Então ele viu alguma coisa se mexendo um pouco a alguns metros do lado dele. Ele saiu correndo achando que era alguém e quando ele chegou perto do que estava se mexendo, ele tomou o maior susto da vida dele. Ele falou que sentiu o coração subir para a garganta.
O que estava se mexendo não era uma pessoa. Era uma criatura estranha, tinha mais de 2 metros de altura, entre 2,5 a 3 metros. Era fina com as pernas e os braços bem longos. O rosto não tinha boca ou nariz, só dois olhos, e não tinha cabelo e orelhas também. A cabeça era um pouco desproporcional ao corpo, era um pouco pequena (para um corpo daquele tamanho). Os dedos eram finos e longos também, e parecia só ter 4 em cada mão (ele não conseguiu ver direito). Não deu para ele ver a pele, pois não tinha luz direito, mas ela parecia estar coberta de terra. Depois que ele viu a criatura, a primeira reação que ele teve foi tentar sair correndo, mas ele não conseguia se mexer. Ele não sabe se era de tanto medo ou se aquela coisa tinha alguma influência sobre ele.
Então a coisa deu um passo na direção dele e ficou a uns 2 metros de distância, e então falou para ele numa voz quase sussurrante que parecia o vento, mesmo sem ter boca (ele fala que parecia que a criatura estava falando direto dentro da cabeça dele), "Deixe a minha floresta em paz! Se você tentar destruir ela de novo eu vou fazer o mesmo com você!" e então a criatura saiu correndo, mais rápido do que qualquer outro animal que ele já tenha visto correndo, e pareceu mergulhar no chão. Ele não sabe se a coisa entrou em algum buraco se ela caiu ou o que fez, ele não quis ficar lá para descobrir, ele só saiu correndo na direção da sede da fazenda.


No dia seguinte ele falou para os peões que não iam mais transformar a floresta em pasto. Depois ele foi até onde tinha encontrado a criatura na noite anterior, mas não achou nenhum rastro dela, e nenhum buraco no chão.
Até hoje ele evita aquela floresta, e ninguém da fazenda gosta de passar perto também. E um dos motivos para eu acreditar nessa história é que o meu tio é muito ganancioso e não liga muito para ecologia e preservação de floresta. Só alguma coisa desse tipo faria ele mudar de ideia.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

LOBISOMEM - ORIGEM E CURIOSIDADES!



Essa postagem vem mais a explanar a figura do lobisomem desde a sua origem, partindo de lendas e histórias populares, diferenciando e distanciando (ainda bem) do que o cinema vem tristemente fazendo com essa temível criatura.É uma postagem repleta de curiosidades, mas bem interessante.
A lenda do lobisomem tem origem grega. Segundo "As Metamorfoses de Ovídio", Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade a Zeus e este, como castigo, transformou-o em lobo.(Um dos personagens mais famosos da obra foi o pugilista Arcádio Da marco Parrá sio, herói olímpico, que assumiu a forma de lobo nove anos após um sacrifício a Zeus Liceu, lenda atestada pelo geógrafo Pausânias)
Do continente europeu, espalhou-se por várias regiões do mundo, sendo hoje quase totalmente uma lenda mundial, com exceção de alguns poucos países no globo. 
A lenda chegou ao Brasil através dos portugueses a partir do século XVI.
De acordo com uma variante da lenda, um homem foi mordido por um lobo em noite de lua cheia. Desde então, passou a transforma-se em lobisomem todas as noites em que a Lua apresenta-se nesta fase. 


Outra variante diz que o sétimo filho homem de uma sucessão de filhos do mesmo sexo, pode transforma-se em lobisomem. Ou também que se uma mãe tiver seis filhas mulheres e o sétimo for homem, este se transformará em lobisomem .
Se um filho não for batizado poderá se transformar em lobisomem na fase adulta, principalmente se for muito pálido, magro e tiver as orelhas um pouco pontudas. 
Caso o lobisomem morda outra pessoa, a vítima passará pelo mesmo feitiço.
A transformação (muito dolorosa) ocorre em noite de Lua cheia em uma encruzilhada. O monstro passa a atacar animais e pessoas para se alimentar de sangue.
Volta a forma humana somente com o raiar do Sol.
De acordo com a lenda, um lobisomem só morre se for atingido por uma bala ou outro objeto feito de prata.
Quando nasce lobisomem, a criança é pálida, magra e possui as orelhas um pouco compridas. As formas aparecem a partir dos 13 anos de idade. Na primeira noite de uma terça ou sexta-feira após seu 13º aniversário, o jovem sai à noite e se transforma pela primeira vez em lobisomem.
Ou também, dizem que após a primeira transformação, em todas as noites de terça ou sexta-feira, o homem se transforma em lobisomem e passa a visitar 7 partes da região, 7 pátios de igreja, 7 vilas e 7 encruzilhadas. Por onde ele passa, açoita os cachorros e desliga todas as luzes que vê, além de uivar de forma aterrorizante.
Segundo o folclore, para findar a situação de lobisomem é necessário que alguém bata bem forte em sua cabeça. (Quero ver quem tem coragem) ou basta que alguém faça nele um pequeno ferimento do qual saia pelo menos uma gota de sangue. Ou ainda, o acerte com uma bala untada com cera de vela que queimou em 3 missas de domingo ou Missa-do-Galo, na meia noite do Natal.


Algumas versões da história dizem que os monstros têm preferência por bebês não batizados, fazendo com que, nas vilas onde ataca, as famílias batizem suas crianças o mais rápido possível.
O Licantropo dos gregos é o mesmo que o Versipélio dos romanos, o Volkodlák dos eslavos, o Werewolf ou Dracopyre dos saxões, o Wahrwolf dos alemães, o Óboroten dos russos, o Hamtammr dos nórdicos, o Loup-garou dos franceses, o arbac-apuhc da Península Ibérica, o Lobisomem dos brasileiros e da América Central e do Sul, com suas modificações fáceis de Lubiszon, Lobisomem, Lubishome.
No interior de Rondônia, o lobisomem após se transformar, tem de atravessar correndo sete cemitérios até o amanhecer para voltar a ser humano, se não conseguir ficará em forma de besta até a morte.
Se você for mordido por um lobisomem, e não o encontrar a cura até a 12ª badalada desse mesmo dia, ficará lobisomem para toda a eternidade. (Pede para alguém bater bem forte na sua cabeça. O difícil é pedir estando em forma de lobisomem)
Nos seus estudos sobre mitologia popular, o escritor e etnógrafo português Alexandre Parafita reconhece que, embora a designação sugira tratar-se de um ser híbrido de homem e lobo, muitas das crenças sobre esta criatura identificam-na na figura de cavalo, burro ou bode.


O escritor  Henri A. Junod conta, que um marido, desconfiado que a mulher era feiticeira, feriu-a com a azagaia, durante o sono. Mal o golpe atingiu a perna da adormecida, ouviu-se o uivo da hiena e foi este animal que se avistou, no lugar da esposa. No outro dia o marido deparou a mulher dormindo na floresta. Esta seria uma das origens da lenda.
Já o folclore chinês narra que no distrito Tcheng-Ping, um aldeão fora atacado por um lobo e  subiu em uma árvore para fugir. O animal ainda abocanhou-lhe a calça e fugiu, mas antes foi alcançado por uma machadada na cabeça. Depois soube que um velho amigo seu estava ferido na cabeça num hospital numa cidade próxima.

Curiosidades!

É fácil você reconhecer uma pessoa que vira lobisomem, ele é pálido, magro, nunca olha nos olhos das pessoas, anda sempre de camisa de mangas compridas para esconder os calos dos cotovelos, pois na forma de lobisomem ele anda com os cotovelos no chão  e raramente sai de casa durante o  dia .
Se você encontrar um lobisomem, fale para ele (se der tempo, lógico) “vai buscar sal em minha casa”, no outro dia irá aparecer um homem à sua porta, ele não te dirá nenhuma palavra, você apenas lhe de um pouco de sal. Pronto! 
Nunca mais você o irá encontrar em forma de besta. Contudo se você não der o sal, ele vem te buscar dentro de casa.
Tem também uma história (relatada e documentada) que achei muito interessante, seria uma outra teoria sobre o surgimento da fera; refiro-me à Besta de Gévaudan. Trata-se de um animal ainda desconhecido que matou mais de 100 pessoas na região Gévaudan (Daí o nome da besta) na França no século XVIII e só foi morto com um tiro de bala de prata.

Mas essa história fica para outra hora!

O Lobisomem é uma lenda de referência, clássica e assustadora. Pretendo não falar somente em uma postagem sobre essa criatura que tanto tem para dizer e assustar. Enfim, mais postagens surgirão futuramente.
O legal são as lendas antigas passadas de boca-a-boca, transmitida por nossos pais e avós, todos já ouvimos alguma e podemos contá-la, imortalizando assim a figura do grande lobo. 

E você tem alguma pra contar? 

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Notícias do Além # Argentina: Acontecimentos estranhos assustam funcionários de um ex-hospital infantil 



Funcionários dizem que viram aparições, ouviram gritos de entidades e todos os tipos de situações inusitadas. Um padre abençoou o local.
Carlos tem 26 anos, e há quatro trabalha como vigia no edifício onde antes funcionava o Hospital infantil “Eva Perón” em Santiago del Estero. O vigia garante que sempre vivenciaram estranhas situações no lugar.
Relata com absoluta segurança sobre ruídos, gemidos, murmúrios, abrir e fechar de portas nos corredores e salas desoladas do lugar. Ele diz que não é o único a experimentar estas situações, que também acontecem com seus colegas de trabalho.
E aponta um dado singular: acontece em qualquer hora do dia, não só durante a noite, como muitos supõem.
Uma das mais singulares destas experiências - e uma das mais recentes- é a que ficou registrada no diário de ocorrências,quando aconteceu algo inexplicável.
"Um dia eu estava fazendo a ronda e fui para a cozinha porque ouvi um murmúrio na sala. Chamei meu amigo e ouvimos várias pessoas falando. Nós nos aproximamos e notamos que as vozes vinham do escritório da Direção. Tocamos na maçaneta para abrir a porta e se calaram. Depois nada foi encontrado. Esse escritório não tem outra saída, a não ser a porta onde estávamos".
O caso foi anotado e informado no dia seguinte ao responsável pelo escritório, que o revisou e não encontrou nada fora do lugar .
O relato mais recente, é de uma empregada da agência que funciona ali atualmente, que caminhava por um corredor quando viu um homem alto, vestido de preto, parado em frente a uma porta.
Quando ela passou o advertiu que nesse escritório não havia ninguém naquele momento, então virou-se para perguntar quem ele estava procurando ou o que ele queria, mas não conseguiu encontrá-lo, pois subitamente ele desapareceu.
O insólito do caso é que quando ela perguntou ao guarda que estava na sala que dá acesso ao corredor, se alguém havia entrado ou saído de lá, ele disse que ninguém saiu ou entrou.
“Havia passado um ano desde que o hospital ficou vazio, e começaram a escutar muitas coisas estranhas. Bebês que choravam na parte onde funcionava a terapia, foi algo que se escutou nas noites durante todo um mês. Também ouvem murmúrios, vêem sombras, e isto não é algo que acontece só comigo, meus companheiros também vêem e escutam a mesma coisa”, garante Carlos.
Embora a maioria das pessoas que trabalham na vigilância do local pareçam ter se acostumado a estas situações, alguns já passaram mal por causa das aparições que testemunharam.



Aparição:

O vigia relatou assombrado, que em certa ocasião, um companheiro seu chegou a falar com uma aparição, e teve que ser socorrido após sofrer um desmaio, depois da experiência insólita.
"Uma vez, dois companheiros realizavam uma inspeção na parte de cima do prédio, onde fica a cozinha. Em um momento, um deles viu que o outro falava com alguém e ficou olhando. De repente ele parou de falar e desmaiou. Então ele o ajudou e acalmou, porque estava muito alterado e não parava de chorar", relatou Carlos.
A história continuou quando o colega que tinha desmaiado contou o que viu: "Era uma mulher que disse que trabalhou na cozinha, e que teve seu filho no hospital, o filho foi levado para "La Banda". "Ela pedia para ajudá-la a busca-lo porque precisava vê-lo, foi aí que ele desmaiou".
Seguindo com este tipo de experiências, Carlos recordou também que estava com seu colega escutando música, e foi ao banheiro, quando voltou escutou um computador reiniciando, mas nenhum computador estava ligado.
"Meu colega perguntou se havia escutado o som do computador. Nós escutamos a mesma coisa e não estávamos a par, estávamos distanciados". Também disse que me viu sair de uma das salas dos computadores vestido de preto, e eu estava de branco", prosseguiu o vigia, insistindo que se viam "muitas sombras" nesse lugar.
Outro episódio estranho aconteceu em um domingo às seis da manhã, quando ouviu "o som de um órgão e um coro na parte de cima, que tocava e parava."
Analisando o som, Carlos entende que "não há possibilidade de que sejam os vizinhos, porque eles moram longe".
Ao longo da entrevista, o guarda foi questionado sobre possíveis explicações lógicas, tais como eco ou distorção de sons vindos das casas vizinhas, mas sempre insistiu que eram sons muito específicos e que em várias destas oportunidades, como consta em seus relatos, foram percebidos por duas pessoas, juntas ou separadas, mas no mesmo turno.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Histórias de Navios Fantasmas!

Há muitos anos, navios fantasmas têm despertado o medo e o fascínio de muitas pessoas, desde marinheiros experientes até passageiros comuns, todos sentindo isso com a mesma intensidade. Desaparecimentos misteriosos, naufrágios sem sobreviventes, embarcações abandonadas. Vai dizer que você não se interessa por essas histórias?

Confiram agora algumas dessas surpreendentes histórias:


El Caleuche

El Caleuche é um navio fantasma que sempre está nas águas da costa do Chile. "El Caleuche sempre navega à noite e aparece de repente em meio ao nevoeiro, sempre muito bem iluminado", escreve a autora Ann Bingham.

Em seu livro "Mitologia do Sul e Mesoamericana de A a Z" (Chelsea House, 2010), ela diz que o navio "guarda as águas e pune severamente todas aquelas pessoas que trazem dificuldades para o mar ou para as criaturas que vivem nele".


HMS Erebus e HMS Terror

Em 19 de maio de 1845, dois navios — HMS Erebus e HMS Terror — partiram para a Inglaterra com a vela definida para o Ártico canadense. Seu objetivo era navegar através das águas traiçoeiras que separavam os oceanos Atlântico e Pacífico. Lideradas por Sir John Franklin, as embarcações saíram para coletar amostras e realizar estudos científicos ao longo do caminho.
Dentro delas, partiram 134 oficiais e homens da expedição, mas nenhum deles jamais retornou. Mais tarde, foram encontradas mensagens por uma missão de resgate que indicavam que os navios ficaram presos no gelo da Ilha do Rei William, no Ártico canadense. Franklin morreu em 11 de junho de 1847 e as embarcações foram abandonadas em 22 de abril de 1848.
Os sobreviventes tentaram atravessar o gelo e alcançar o continente canadense em segurança, mas não é preciso dizer que a missão falhou.


København

Em 14 de dezembro de 1928, o København, um veleiro dinamarquês, deixou o Rio de la Plata, entre o Uruguai e a Argentina, rumo à Austrália. Ele era notável por ter cinco mastros. "Era uma embarcação bem fácil de ser encontrada, equipada com rádio, motor auxiliar e amplos botes salva-vidas", escreve Hamish Ross para a revista Sea Breezes.
"Ele era um navio em treinamento e levava uma tripulação de 60 homens. Muitos deles eram cadetes, alguns de famílias dinamarquesas muito importantes". A embarcação entrou em contato por meio do rádio com o navio a vapor norueguês William Blumer em 21 de dezembro, mas depois disso nunca mais foi vista.
"Após o desaparecimento do København, muitas teorias surgiram a respeito, mas o mais provável é que ele tenha atingido um iceberg na escuridão ou neblina", escreve Ross. "Houve relatos de visões de uma embarcação fantasma de cinco mastros em 1930. Em 2012, destroços que poderiam ser do København foram encontrados na Ilha de Tristão da Cunha.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Relatos do Além #4: O Quarto!


Um casal - que prefere se manter anônimo - descobriu algo no quarto de seu filho que os deixou arrepiados. Agora, eles querem que o mundo inteiro saiba o que aconteceu e pedem que todos tomem cuidado.
 Tudo começou quando o menininho de 3 anos disse para os pais - aqui chamados de Jay e Sarah - que ouvia vozes estranhas. Ele reclamou que alguém falava com ele durante a noite. À princípio, o casal pensou que o filho estava tendo pesadelos ou sonhando acordado.
Porém, uma noite Jay entrou de maneira sorrateira no quarto da criança e seu sangue congelou quando ele ouviu a seguinte frase: "Acorde pequenino, seu pai está procurando por você."
Quando ele chamou a esposa, a voz respondeu: "Viu só, tem alguém vindo." Já dentro do quarto, os dois demoraram um pouco para detectar a origem da voz masculina, mas logo identificaram a procedência: a babá eletrônica! Jay e Sarah perceberam então que a câmera presente no aparelho os estava seguindo e observando. Naquele momento, eles entenderam o que estava acontecendo.
A babá eletrônica tinha sido invadida por um hacker e estava sendo controlada por um computador ou smartphone remoto. Estes aparelhos que vigiam o sono das crianças são, hoje em dia, super modernos, contando com microfones e câmeras. Eles são capazes de transmitir os dados via wifi, conectando-se para isso com a internet. E é precisamente aí que mora o perigo.
Ninguém sabe exatamente o que o estranho estava tentando fazer com o filho de Sarah e Jay. Será que o homem queria apenas assustá-lo? Será que ele tirou fotos? Será que ele era um desconhecido ou alguém próximo da família? Sem encontrar respostas, estes pais assustados querem que todo mundo fique sabendo que algo assim é possível.
Para evitar estas invasões perigosas, é necessário tomar cuidado com as senhas escolhidas e manter o sistema sempre atualizado. A babá eletrônica nunca deve ter a mesma senha da internet sem fio e o ideal é que ela seja bem complicada e difícil de adivinhar. Muitas pessoas usam o nome ou sobrenome dos seus filhos ou parceiros como senha, ou sequências fáceis como "1234" e "abcd". Estas combinações precisam ser trocadas imediatamente, porque elas representam uma lacuna grave na segurança. 
Os pais devem tomar cuidado, pois nunca se sabe quem pode estar vendo a rotina da casa e da criança. Se a "voz" não tivesse falado na presença de Jay e Sarah, talvez eles nunca tivessem descoberto que alguém estava vigiando seu filho.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O maldito livro de São Cipriano!


São Cipriano – O Feiticeiro:

A fantástica trajetória do Feiticeiro e Santo da Antioquia (de quem falaremos), representa o elo entre Deus e o Diabo, entre o puro e o pecaminoso, entre a soberba e a humildade. São Cipriano é mais que um personagem ou um livro de magia; é um símbolo da dualidade da fé humana.
Filho de pais pagãos e muito ricos, nasceu em 250 d.C. na Antioquia, região situada entre a Síria e a Arábia, pertencente ao governo da Fenícia. Desde a infância, Cipriano foi induzido aos estudos da feitiçaria e das ciências ocultas como a alquimia, a astrologia, a adivinhação e outras diversas modalidades de magia.
Após muito tempo viajando pelo Egito, Grécia e outros países, aperfeiçoando seus conhecimentos, aos trinta anos de idade Cipriano chega à Babilônia, a fim de conhecer a cultura ocultista dos Caldeus.Foi nesta época que encontrou a bruxa Évora, onde teve a oportunidade de intensificar seus estudos e aprimorar a técnica da premonição, acima de tudo. Évora morreu em avançada idade, mas deixou seus manuscritos para Cipriano, os quais foram de grande proveito. Assim, o feiticeiro dedicou-se arduamente, e logo se tornou conhecido, respeitado e temido por onde passava.

O Livro:



O Livro de São Cipriano é um grimório publicado em diversos países, inclusive no Brasil pela Editora Eco, do Rio de Janeiro. A obra contém diversos rituais de ocultismo, mais especificamente magias (branca e negra), com múltiplas finalidades, benéficas e maléficas, inclusive para o cotidiano.
Hoje, o livro é uma verdadeira coleção, onde todos afirmam ser os verdadeiros livros de São Cipriano, mas, na verdade, São Cipriano só escreveu um: O Livro de São Cipriano de Capa Preta.
Cipriano, o feiticeiro, é celebrado no dia 2 de outubro. Mesmo dedicando boa parte de sua vida ao estudo das ciências ocultas, após deparar-se com a jovem Justina, converteu-se ao cristianismo. Martirizado e canonizado, sua popularidade cresceu devido ao famoso Livro.
O Antigo e Verdadeiro Livro Gigante de São Cipriano – Capa Preta
O famoso Livro de São Cipriano foi redigido antes de sua conversão. Grande parte de seus manuscritos foi queimada por ele mesmo. A questão é que, não se sabe quando, e por quem os registros foram reunidos e traduzidos do hebraico para o latim, e posteriormente levados para diversas partes do mundo.
No decorrer dos anos, o conteúdo sofreu alterações significativas, além da adequação necessária na tradução para os vários idiomas. Esses fatores colocam em dúvida a fidelidade das versões recentes, se comparadas às mais antigas.


Atualmente, não é possível falar do Livro, mas sim Dos Livros. As edições capa preta e capa de aço, ou aquelas intituladas como “o autêntico”, “o verdadeiro” ou “o único”, enfatizam um mesmo acervo mágico central, e ainda exaltam o cristianismo e a vitória do bem sobre o mal. Porém, existem grandes diferenças no conteúdo. Enquanto alguns exemplares apresentam histórias e rituais inofensivos, outros apelam para campos negativistas e destrutivos da magia, chegando a ser taxados de “A bíblia do diabo”.
Num aspecto geral, encontram-se instruções aos religiosos para tratar de uma moléstia, além de cartomancia, esconjurações, rituais, invocações e exorcismos. 
Há ainda os mitos que o cercam: muitos consideram ser pecado mortal possuí-lo ou simplesmente tocá-lo. De qualquer forma, o tema São Cipriano e tudo que o cerca, é um campo de estudo e pesquisa muito interessante para ocultistas, religiosos, aventureiros ou apenas curiosos, mesmo.

A Conversão Cristã:


Vivia em Antioquia a bela e rica donzela Justina. Seu pai Edeso e sua mãe Cledonia, a educaram nas tradições pagãs. Porém, ouvindo as pregações do diácono Prailo, Justina converteu-se ao cristianismo, dedicando sua vida as orações, consagrando e preservando sua virgindade.
Um jovem rico chamado Aglaide apaixonou-se por Justina. Os pais da donzela (já convertidos à fé Cristã também) concederam-na por esposa. Porém, Justina não aceitou casar-se. Aglaide recorreu a Cipriano para que o feiticeiro aplicasse seu poder, de modo que a donzela abandonasse a fé e se entregasse ao matrimônio.
Cipriano investiu a tentação demoníaca sobre Justina. Fez uso de um pó que despertaria a luxúria, ofereceu sacrifícios e empregou diversas obras malignas. Mas não obteve resultado, pois Justina defendia-se com orações e o Sinal da Cruz.
A ineficácia dos feitiços fez com que Cipriano se desiludisse profundamente perante sua fé e se voltasse contra o demônio, que lhe deixara na mão. Influenciado por um amigo cristão de nome Eusébio, o bruxo converteu-se ao cristianismo, chegando a queimar seus manuscritos de feitiçaria e distribuir seus bens entre os pobres.

A Morte:

As notícias da conversão e das obras cristãs de Cipriano e Justina, chegaram até o imperador Diocleciano que se encontrava na Nicomédia. Assim, logo foram perseguidos, presos e torturados. Frente ao imperador, viram-se “forçados” a negar a fé cristã: Justina foi chicoteada, e Cipriano açoitado com pentes de ferro. Não cederam.
Irritado com a resistência, Diocleciano ainda lançou Cipriano e Justina numa caldeira fervente de banha e cera. Os mártires não renunciaram, e tampouco transpareciam sofrimento. O feiticeiro Athanasio (que havia sido discípulo de Cipriano) julgou que as torturas não surtiam efeito devido a algum sortilégio lançado por seu ex mestre. Na tentativa de desafiar Cipriano e elevar a própria moral, Athanasio invocou demônios e magias, e atirou-se na caldeira. Seu corpo foi dizimado pelo calor em poucos segundos.
Após este fato, o imperador Diocleciano finalmente ordenou a morte de ambos. No dia 26 de Setembro de304. Os mártires e um outro cristão de nome Teotiso, foram decapitados às margens do Rio Galo, na Nicomédia. Os corpos ficaram expostos por 6 dias, até que um grupo de cristãos recolheu-os, levando-os para Roma, e deixando-os sob os cuidados de uma senhora chamada Rufina. Já no império de Constantino, os restos mortais foram enviados para a Basílica de São João Latrão.

Curiosidades:

O fato mais curioso da vida de São Cipriano, é ele ter queimado seus manuscritos, e tempos depois os mesmos terem reaparecido como O livro de Capa Preta. Ninguém sabe ou sequer imagina como ele reapareceu, mas foi traduzido para vários idiomas, incluindo o nosso Português Brasileiro.
Vários outros livros apareceram usando o nome de Cipriano, e o próprio livro de Capa Preta dizem ter sido muito alterado com o tempo.
O Livro é repleto de magias negras pesadas incluindo a Oração da Cabra Preta (Não me perguntem por quê essa oração é tão citada).
Apesar de tantas histórias, não existem fatos concretos de que Cipriano realmente existiu.

O relato: 

“Há um tempo atrás comprei um livro chamado “São Cipriano Capa Preta”. Esse livro contem a história da vida do bruxo Cipriano e inúmeros feitiços e rezas, além de trazer ensinamentos tanto da magia negra quanto à branca. O fato é que desde que comecei a ler esse livro comecei à ter muitos pesadelos à noite. Até aí eu achava que estava tudo bem, pois o livro contém passagens que impressionam, como as conversas de Cipriano com Lúcifer, os espíritos das bruxas que apareceram à Cipriano, rituais de exorcismo e até um vodu. Mas mesmo tendo pesadelos continuei lendo o livro, e sempre que possível fazendo alguns dos “trabalhos” do livro. Nunca acreditei no sobrenatural, mas agora minha opinião mudou. Meu primeiro contato com o sobrenatural foi numa noite à qual eu dormia e comecei a escutar uma respiração ofegante e gemidos bem baixos. Acendi a luz e vi uma mulher de roupa branca, pendurada numa corda, como se tivesse sido enforcada. Seus olhos estavam fechados e a tal mulher estava branca como papel. Nunca senti tanto medo na vida quanto aquela noite. Saí do quarto e chamei um vizinho para ver. Na hora que ele chegou e nada viu disse: – “Pô cara, você me acorda as três da madrugada para me sacanear,está louco?” Depois de falar isso voltou à sua casa. De fato à mulher não estava mais lá, não havia explicação, tentei dormir na sala, mas aquilo não saia da minha mente e não me deixou dormir aquela noite. Deduzi que aquilo era algo sobrenatural e com certeza era culpa do maldito Cipriano, dei um fim no livro. Mas mesmo assim vejo espíritos, não em todos os lugares, nem com uma frequência muito grande, mas vejo. Não sei se isso é um dom, mas tenho muito medo.
Se falo para alguém ou fazem chacota ou me tratam como insano. Além desse negócio de ver espíritos, acabei perdendo meu emprego e minha mulher se separou de mim.
Não tenho dúvidas, o livro de São Cipriano é maldito!”

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Relatos do Além # 3: A Estrada!



Nunca na minha vida eu fiquei mais aterrorizado do que quando me aconteceu aquilo, a cerca de um ano atrás. Foi numa estrada que não tinha nada fora do normal, era quieta, calma e não tinha nenhuma história de assombração sobre ela.
Era uma noite de primavera, fresca e escura, com a lua alta no céu. As árvores pareciam gigantes olhando de cima para mim. Eu estava sozinho e estava apenas dirigindo, pensando nas minha coisas. O rádio estava desligado. Em uma parte da estrada havia uma velha casa de fazenda com algumas casas menores em volta. Eu não me lembro da última vez que eu vi alguém por lá, o lugar estava completamente abandonado já fazia alguns anos. Eu estava um pouco distraído e estava olhando para a casa da fazenda, quando eu vi uma figura parada no meio da estrada. Eu não consegui ver o que era a essa altura. Eu só percebi que era um homem. Eu desviei o carro assim que vi ele e afundei o pé no freio. Eu quase fui parar na vala que tinha perto da estrada, mas o meu carro parou antes, abruptamente, em uma árvore. Ele começou a soltar fumaça, estava quebrado.


Eu fiquei louco da vida. Quem não ficaria? E um pouco de loucura misturado com stress e problemas de família não eram uma boa mistura.
Eu sai do carro mancando e com a cabeça sangrando um pouco e andei na direção da figura, berrando com ele. "O QUE DIABOS VOCÊ ESTÁ FAZENDO PARADO NO MEIO DA ESTRADA, SEU DESGRAÇADO!!!" eu gritei. Ele estava de costas para mim e vestia um casaco que chegava quase até o joelho. Então ele virou para mim. O rosto dele parecia com tudo que é filme de terror que você já pode ter visto. Era branco com olhos negros que pareciam sugar você para a escuridão. O melhor jeito que eu posso dizer como foi é que eu estava sozinho com um homem, com um rosto desfigurado, que tinha quase me matado, em uma estrada onde nenhum outro carro estava passando. O rosto dele era uma coisa simplesmente arrepiante. Parecia que ele estava completamente queimado ou que tinham jogado óleo fervendo nele. Eu acabei soltando um grito de terror. Ele abriu a boca e riu, como se tivesse ouvido uma piada. A risada era como uma gargalhada diabólica, aquilo gelou minha alma. Mas o que mais me aterrorizou foram os gritos e gemidos que ele soltou quando eu comecei a correr. Ele começou a me perseguir. Eu estava realmente apavorado.
Eu ficava olhando para trás enquanto corria e vi aqueles olhos negros aterrorizantes. Logo a voz dele estava cada vez mais perto de mim. Os sons que aquela coisa fazia era algo que eu nunca tinha ouvido na minha vida inteira, ele parecia estar gemendo, gritando e chorando ao mesmo tempo. Era tão alto e agudo que chegou um ponto em que eu tive que tapar os meus ouvidos com as mãos. Pouco depois, ainda correndo, eu já sentia a respiração dele na minha nuca. Então a mão dele agarrou o meu pescoço.


Eu não lembro muita coisa depois disso. Tudo o que eu consigo recordar é uma luz vindo pela estrada, e então se dividindo em duas e então apitando, e ai eu cai no chão, com aquele grito aterrorizador ecoando na minha cabeça. Eu me lembro de uma outra figura correr até mim e gritar para outro alguém chamar uma ambulância.
Eu acordei em um hospital. A minha cabeça e as minhas pernas estavam doendo. Então uma enfermeira entrou e falou algo, mas eu não consegui ouvir. Eu só ouvia gemidos vindo de algum outro lugar que eu não conseguia ver. Então os meus pais entraram no quarto.
Eu fiquei mais uma noite no hospital, e a minha audição só voltou depois de dois dias. Tudo o que eu conseguia lembrar sobre o acidente era daquela figura, que ainda me aterrorizava só de lembrar.
A perda de audição que eu tive foi provavelmente causada pelo o que quer que seja que era aquela criatura, que ficou berrando na minha orelha. Os meus pais me falaram que quando foram me ver eu estava branco feito a parede.
Durante o dia, cerca de um mês depois, eu voltei para aquela estrada com um amigo meu e vi alguns restos do meu carro que foi enviado para o ferro velho algumas semanas antes. Nós fomos até onde a figura estava naquela noite, e demos umas voltas por lá,nós andamos pela fazenda, pelas casas, pelas árvores, mas não encontramos nada. O meu amigo não estava acreditando nem um pouco no que eu tinha contado para ele. Mas ele realmente acreditou que alguma coisa quase me matou de medo.
Tudo o que eu sei é que isso aconteceu, e eu não sei o que era aquilo, por que ele estava me seguindo, por que ele estava gritando, por que a cara dele era deformada daquele jeito e por que ele estava parado no meio da estrada. Eu não sei de nada. Eu simplesmente não dirijo mais por aquele pedaço da estrada de noite.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Relatos do Além #2: O aviso de um fantasma vivo!



O"fantasma" é de uma pessoa viva. Caso relatado em Victoria, Austrália.
"Aconteceu nos estágios finais da guerra. O trabalho do meu tio no exército britânico era dirigir um caminhão de água para os combatentes no fronte. Era um trabalho chato que acontecia o tempo todo, mas pelo menos parecia seguro."
"Uma noite, entretanto, a rotina monótona mudou. Ele estava dirigindo seu caminhão entre as linhas brancas de um campo minado desativado, quando o rosto de sua esposa Grace de repente apareceu no para-brisa."
"Ela estava balançando os braços freneticamente e gritando: "Volte! Volte!"."
"Muito impressionado pela visão, e imaginando como o rosto de sua esposa pode encontrar o caminho ate ele, meu tio pisou no freio e parou derrapando."
"O motociclista batedor, que o estava seguindo, não foi tão sortudo. Ele passou pelo caminhão parado de meu tio e continuou seu caminho. Aproximadamente 30 jardas descendo a estrada ele acertou uma mina terrestre que os varredores deixaram passar - e foi explodido em pedacinhos."
"Curiosamente minha tia (que tinha 28 anos na época) nunca falou que tinha conhecimento deste evento".

Obs: Esse está mais para um  ''mini relato''!

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Relatos do Além #1 : Uma Noite Estranha!

Era janeiro e os meus filhos estavam de férias. A minha esposa também havia tirado férias do trabalho, então acabou levando as crianças para a praia. Eu fiquei sozinho em casa, mas iria encontrar eles no final de semana, na praia.
Era uma terça-feira já era noite e eu já estava em casa, relaxando depois de um dia de trabalho. Estava no sofá da sala, comendo um sanduíche com refrigerante, vendo seriados de comédia na TV a cabo. Lá fora estava um desses bruta temporais de verão, que inunda a cidade inteira. De tempo em tempo um raio caia perto de casa, soltando aquele trovão ensurdecedor. 



Então um raio caiu perto de casa, soltando um trovão ensurdecedor quase que no mesmo instante, e me deixando na mais completa escuridão. Ótimo, era tudo o que eu precisava. Sozinho em casa, as 20:30 sem ninguém para conversar e sem TV para assistir. Eu simplesmente continuei comendo o meu sanduíche. Tinha decidido ir procurar as velas depois do meu "jantar''.
Um pouco antes de acabar de comer a chuva parou, tão inesperadamente como quando havia começado. Só que eu podia ver alguns raios caindo um pouco longe, momentaneamente iluminando a casa sempre que rasgavam o céu. A casa mergulhou num silêncio absoluto. Depois de ter comido o meu sanduíche a preguiça bateu e eu decidi não ir procurar as velas naquele instante, decidi deitar no sofá e tirar um cochilo até a luz voltar.
E lá eu dormi por um bom tempo. Quando acordei no meio da noite senti um vento batendo em mim. Eu estranhei, pois todas as janelas estavam fechadas. Eu olhei para o meu relógio de pulso e já marcavam 1:48 am. Eu estava com as costas completamente doidas. E decidi que era melhor ir dormir na cama, mas antes iria verificar de onde estava vindo o vento, talvez o temporal tivesse aberto ou quebrado alguma janela.
Eu acabei encontrando a janela da cozinha aberta, achei estranho, pois é uma janela difícil de abrir e eu me lembrava de ter fechado ela quando começou chover. Mas como é uma dessas janelas basculante de cozinha, que não dá para ninguém passar, eu não me preocupei com aquilo e resolvi ir para a cama.


Só que quando voltei para a sala, eu ouvi um barulho vindo do andar de cima, onde ficavam os quartos.Parecia ser de  alguma coisa pequena caindo no chão. Eu pensei que provavelmente devia ter mais alguma janela aberta, e que o vento tinha derrubado algo, mas logo após eu ouvi algo que me gelou a alma, passos de criança correndo. Eu fiquei quieto tentando ouvir mais alguma coisa, mas não ouvi mais nada. Os passos haviam parado. Eu tentei me acalmar dizendo a mim mesmo que talvez fosse um gato, que tinha entrado pela janela da cozinha ou alguma outra janela lá de cima que estivesse aberta ainda. Depois de um tempo sem ouvir nada continuei andando na direção da escada, mas antes de chegar lá, ouvi aqueles passos de novamente. Dessa vez eu sabia que não era gato,pois gatos são sorrateiros.
Eu fui até o interruptor da parede, para ver se a luz tinha voltado, mas nada. Sem energia ainda, fiquei parado, mas não ouvia nenhum som novamente. Eu fui até a escada e comecei a subir ela bem devagar. Eu coloquei a minha cabeça na altura do piso do segundo andar e comecei a procurar o que quer que fosse que estava fazendo aquele barulho. Não vi nada, eu estava subindo bem devagar para o segundo andar, prestando bastante atenção, olhando cada canto escuro para ver se via algo, quando do andar de baixo veio um grito perturbador nunca havia ouvido aquele grito. Parecia um trem freando, era agudo e estridente e muito alto. Quando eu ouvi aquilo o meu coração quase pulou pela minha boca. Eu sai correndo para o meu quarto. Quando eu sai da escada e fiz a curva na direção do meu quarto eu ouvi os passos de criança lá dentro. Na hora eu virei para o outro lado e entrei no banheiro das crianças e me tranquei lá dentro.
Uma coisa bem covarde de se fazer, mas eu não queria saber nem um pouco o que eram aqueles passos e o que ou quem havia dado aquele grito no andar de baixo. Eu ainda estava pensando no que fazer, quando ouvi a porta do armário que tem em baixo da pia abrindo violentamente, como se alguém tivesse chutado ela por dentro. Eu abri a porta do banheiro, fechei ela atrás de mim e fiquei sem saber para onde correr. Eu podia ouvir o barulho lá dentro do banheiro, de alguma coisa pulando na pia. Eu estava completamente apavorado.



Então resolvi descer correndo as escadas e ir para o meu carro para sair de casa e só voltar com a luz do dia, mas quando eu pisei no primeiro degrau da escada eu vi uma coisa parada lá em baixo, no pé dela. Como havia muita pouca luz vindo do lado de fora, não dava para ver direito o que era, mas de repente a energia voltou mas uns três segundos depois ela acabou de novo. Nesses três segundos deu para ver um pouco o que era aquilo, ou o que parecia ser. Era um homenzinho muito magro, com uma pele avermelhada e vestia uma roupa cinza, mas bem esfarrapada, tinha o cabelo bem preto e completamente embaraçado. Não parecia ter mais que uns 50 cm de altura.
Quando a luz voltou e apagou, o meu olho desacostumou com o escuro e eu já não consegui ver mais nada agora. Eu não sabia se aquele homenzinho ainda estava lá embaixo ou se ele tinha fugido para o outro lado, ou pior, se ele estava subindo a escada. Eu simplesmente me virei e corri no escuro para o quarto dos meus filhos e me tranquei lá dentro, prestando atenção para ver se eu ouvia algum som vindo de dentro do quarto, mas nada aconteceu. O que quer que fosse que houvesse lá fora, não tinha nenhum sinal dele naquele quarto.
Eu fiquei lá dentro até amanhecer, ouvindo aquele homenzinho correndo lá fora, mexendo nas coisas. Quando o sol começou a aparecer, a casa ficou em silêncio. Eu esperei ficar um pouco mais claro antes de sair do quarto que eu estava. Quando eu sai eu comecei a fazer uma ronda na casa, procurando por qualquer sinal de que ele estivesse lá. Mas nada aconteceu.
Então fui até a cozinha e vi que a janela estava aberta novamente. Acho que foi por ali que ele entrou e depois saiu. Mais tarde quando eu voltei do trabalho, eu o procurei pela casa inteira e não encontrei nada. Antes de ir dormir eu fui ter certeza de que a todas as janelas da casa estavam bem fechadas.
Eu nunca mais vi aquele homenzinho, e espero nunca mais ver de novo.

Será que foram os raios que trouxeram aquele homenzinho misterioso?

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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