Relatos do Além #27: Terror no Cemitério!
Minha falecida avó morava no interior do Maranhão, sua casa fica praticamente em frente ao cemitério da cidadezinha, onde nunca se viu nada de estranho, até aquele dia.
Para que todos compreendam melhor a história, vou entrar mais a fundo em alguns detalhes.
A casa fica em frente a BR-135 na saída da cidade, não tem portão na frente, apenas uma varanda e os vizinhos em sua maior parte são parentes.
A BR-135 é uma rodovia que liga o meio norte do Brasil (Maranhão) e termina em Belo Horizonte (Minas Gerais).
Estavam sentados na porta da casa de minha avó, alguns vizinho que conversavam tranquilamente, de repente ouviu-se gritos vindos do cemitério.
Era o coveiro, que além dos gritos saiu correndo desesperadamente para o meio da BR, atravessou a estrada e caiu na porta da minha avó.
A pessoas que ali estavam, o socorreram rapidamente com um copo de água e abanos.
Depois que ele se acalmou, contou o que havia acontecido, quando ele estava limpando em volta das lápides com seu facão, tirando todo o mato que estava cobrindo as sepulturas, sentiu vontade de fumar um cigarrinho de palha.
Sentou- se em cima de um dos túmulos e colocou o facão ao seu lado, fez o cigarro e fumou, descansou um pouquinho e quando procurou o facão com a mão, disse que o mesmo não estava mais ao seu lado, e quando ele se virou, viu um homem e uma mulher bem sujos e com as roupas bem velhas e rasgadas, foi quando ele reparou que seu facão estava na mão da mulher.
Ele olhou espantado e ela sorriu para ele, disse que a boca dela estava podre, os dentes todos pretos e quebrados, o cheiro que exalava era muito forte, como cheiro de carniça.
Por isso ele havia gritado e saído correndo de dentro do cemitério.
Meu tio e outros homens resolveram voltar lá com o pobre coveiro que não queria de maneira alguma voltar, mas necessitava para buscar seus pertences.
Logo na entrada, tinha um mausoléu aqueles que parecem uma casinha, meu tio conta que ele era todo fechado e que havia duas janelas.
Quando o coveiro aproximou-se do mausoléu começou a gritar, quando se preparou para correr os homens seguraram ele e pediram para que ele se acalma-se e conta-se o que estava acontecendo.
Foi quando ele começou a gritar dizendo que a mulher que ele havia visto estava olhando para ele da janela da sepultura, ela estava sorrindo para ele.
O coveiro então perguntou se eles não estavam sentido um cheiro de podre, um deles olhou para dentro da janelinha e não viu absolutamente nada.
Eles pegaram as coisas do coveiro e saíram de lá rapidamente, o pobre coveiro depois de 12 anos de serviço demitiu-se. Até que um mês depois, ao tentar atravessar a BR-135 um carro o atropelou e ele veio a falecer.
Seria a morte tentando lhe avisar que sua hora estava próxima? Nunca saberemos mas até hoje essa história ainda é contada pelos moradores daquela região.
Relato enviado por: Samira Freitas!
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