Além da Imaginação Real

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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Relatos do Além #17: O Lobisomem Ladrão De Galinhas!





Oi pessoal esse relato é uma história que minha antiga vizinha nos contava, quando eu ainda morava no interior de São Paulo, numa cidade chamada Cachoeira Paulista.
Bem quando eu era criança nós tínhamos uma vizinha que era boliviana, mas que morava a muito tempo no brasil, e ela sempre tinha um relato pra contar pra gente, um desses eu jamais vou me esquecer.
Ela conta que logo que veio para o Brasil foi morar em Mato Grosso, com o marido e a sogra dela, que eram alemães mas já eram naturalizados brasileiros, então como eles moravam em um sitio ela e a sogra,criavam galinhas, patos, esses bichos de roça, só que depois de um tempo começaram a sumir algumas galinhas dela e ela foi ficando brava, porque até então ela achou que podia ser algum ladrão que tava roubando as galinhas.
Numa certa noite ela disse que resolveu ficar vigiando pra ver se pegava o tal ladrão, mas ninguém apareceu,  quando ela tava quase desistindo, porque já estava quase amanhecendo ela olhou pela janela e viu um cachorro enorme no galinheiro, movida pela raiva ela pegou um pedaço de madeira e correu pra bater no cachorro que estava comendo as galinhas, nisso a sogra dela saiu atrás e a segurou dizendo: 
- Você tá louca, vai brigar com lobisomem?
Mas ela muito descrente falou:
- Que lobisomem o que, eu vou matar esse cachorro que está comendo minhas galinhas.
A sogra dela com um ar de deboche falou;
- Cachorro,é? observe melhor.
Quando ela olhou o bicho pulou e passou por entre as grades do portão da casa onde eles moravam, mesmo vendo aquilo ela continuou a não acreditar e saiu até a rua pra olhar, ai é que veio o espanto, algo realmente tinha pegado as galinhas dela, mas quando ela olhou para o final da estrada, não era um cachorro que estava com a galinha e sim um homem pelado correndo com a galinha na mão.
Essa é uma das muitas histórias que ela nos contou e todas são além da imaginação

Um grande abraço, sou muito fã de vocês!

Relato Enviado Por: Rafael Rangel


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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Roteiro de viagens do Além! #23

Todos os dias e anos em cada canto do mundo, o turismo de horror vem aumentando. Agências oferecem passeios em locais onde aconteceram homicídios, prisões oferecendo pacotes em que o hospede é tratado como um presidiário e visitas em casas mal assombradas. 
Porque as pessoas querem tanto visitar lugares que muitas vezes são marcados pelo sofrimento?
Os motivos são vários, desde aprender com os erros do passado como também apenas pela simples curiosidade, estudiosos querendo investigar esses fenômenos paranormais e etc.
Seja qual for seu interesse, tenha uma boa viagem



Ilha Poveglia
Veneza - Itália

O governo italiano está tentando arrendar a área para um empreendedor que queira construir ali uma estação turística.
Mais ainda não conseguiu encontrar interessados em lidar com um lugar que quando não esteve deserto, foi usado para confinar doentes terminais, entre 1793 a 1814, e como hospital psiquiátrico, de 1922 a 1969.
Nesses dois períodos, barcas cheias de doentes tinham  como destino a ilha Poveglia.
A maior parte das pessoas que desembarcavam lá nunca mais voltava. A quantidade de corpos enterrados ali se tornou um problema de saúde pública e o cemitério foi fechado.
Posicionada no lago de Veneza, ao norte do país, a ilha é considerada amaldiçoada há muito tempo.
Os primeiros  registros sobre ela , datados do século 4, já apontam que os visitantes evitavam o lugar, apesar de sua posição estratégica. No século 15 os monges beneditinos ganharam todas as terras de Poveglia para construir ali um monastério.
Pois recusaram o presente.
Em pouquíssimos momentos de sua história a ilha teve moradores fixos que se instalaram ali por livre e espontânea vontade, a ultima vez foi nos anos de 1970, quando o lugar chegou a ser usado para a agricultura , mas alimento nenhum pareceu crescer ali.
Os pescadores evitam a região, porque temem pegar, com suas redes, ossos humanos entre os peixes.
Hoje a ilha abriga os escombros de uma igreja, um hospital, algumas casas e uma torre.
Visita-la é proibido, mas possível, o difícil é encontrar um barqueiro disposto a ir até lá.









Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek


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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Relatos do Além #16: Meu querido Avô!


Me chamo Adriana, amo os relatos do canal do além da imaginação real, não perco um se quer, já vi mais de uma vez todos eles, sou fascinada pelo assunto sobrenatural, pois já tive uma experiência de quase morte e desde então, tenho tido uma curiosidade imensa sobre o outro lado.
A mais de 20 anos atrás perdi o meu avô, por quem tinha um amor muito grande, fiquei inconsolável e por isso não queria nem ir mais para a casa dos meus avós no Rio de Janeiro, mas certo dia depois de tanto os meus pais insistirem aceitei ir para Angra dos Reis ver minha avó, na época fazia mais ou menos 1 ano que meu vô havia falecido,mas eu ainda sentia muita saudade ( sinto até hoje), quando cheguei lá fui andando pela casa e lembrando de cada cantinho que ele gostava de ficar, até que vi seu velho chapéu, que era inseparável, ai então não me contive e chorei muito, naquela noite e todas as noites seguintes eu rezava e pedia que queria ver meu vô mais uma vez. Em todas as noites que se seguiram eu acordava com uma voz me chamando, ou com uma sacudida que eu não entendia de onde vinha, mas achava que era coisa da minha cabeça e voltava a dormir.
Nessa viagem tinha ido uma prima minha, o esposo e os filhos, gostávamos de viajar sempre em um grupo grande, na casa da minha avó tinha muitos quartos e era igual coração de mãe sempre cabia mais um.

E assim segui pedindo todas as noites para que eu pudesse ver meu vô uma ultima vez, na ultima noite nossa em Angra dos reis, acordei no meio da noite com uma voz masculina me chamando, achei novamente que era coisa da minha cabeça e não levantei, de repente me deu uma vontade insuportável de ir no banheiro, mas o medo de atravessar a sala e a cozinha enorme e escura me impedia de levantar, e eu comecei a ouvir aquela voz masculina chamando o meu nome bem baixinho, até que começou a chamar por " neguinha", fiquei congelada, era assim que o meu vô me chamava carinhosamente, mas mesmo assim o medo não me deixou sair do lugar, fiquei deitada até cair no sono novamente, no dia seguinte arrumamos nossas coisas e partimos para a rodoviária de Angra dos Reis rumo a São Paulo onde moro até hoje, quando estávamos dentro do ônibus minha prima começou a contar para a minha mãe que como estava muito calor na noite passada foi dormir no sofá da sala, sofá esse que ficava de frente para o banheiro e ela tinha pedido para o meu tio deixar a luz do banheiro acesa, ela contou ainda que no meio da noite acordou de repente e olhou na direção do banheiro e viu um homem alto, magro, de pele escura e de chapéu, e que o homem vestia uma camisa  verde água  bem clarinha e uma calça cor bege, quando ouvi isso o meu corpo estremeceu, ela tinha acabado de descrever o meu avô, inclusive com a roupa que ele mais gostava de usar e se não me engano, a roupa com a qual ele foi sepultado, comecei a chorar desesperadamente porque sabia que tinha perdido a oportunidade de ter visto meu avô por uma ultima vez, até hoje não me conformo por ter sido tão medrosa.

Relato enviado por:  Adriana Santos 


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terça-feira, 13 de junho de 2017

Contos do Além: A Lua Cheia!


Carlinhos sempre foi um homem temente a Deus, seguindo as doutrinas da igreja, indo a Missa todos os domingos, sempre participando de eventos organizados pela Capela local, o típico Católico fervoroso, respeitado pela comunidade local.
Ele mora em uma cidade pequena no interior de Minas Gerais, com pouco mais de 20 mil habitantes, praticamente todos se conhecem, e sim, todos conhecem a lenda que corre no local.

Muitas pessoas falam que tem uma criatura que surge nas Luas cheias e atacam os animais em sítios e ranchos no local. Por algum motivos desconhecido, muitas pessoas acreditam que Carlinhos é a pessoa que se transforma nessa criatura.
Essa afirmação não fazia sentido para a grande maioria das pessoas, como um homem de bem, temente a Deus iria se tornar um monstro sanguinário? A verdade é que ninguém tinha uma explicação para os massacres que ocorriam nas Luas Cheias na região.

Não demora para que a Lua cheia surja novamente. A cidade muda quando está próxima a essa época, as pessoas ficam mais quietas, pensativas, voltam para suas casas mais cedo, fecham suas janelas e portas antes mesmo de anoitecer.
Mas um dos moradores, resolveu que não iria mais se esconder nas Luas Cheias, estava resolvido a acabar com essa maldição de vez.

Zeca se preparou durante o mês todo, arrumou uma espingarda com um amigo da delegacia, pegou as munições e banhou em prata, mesmo não acreditando em monstros, ele não quis arriscar, o homem do campo sempre guarda dentro de si, certa superstição. Como todos sempre afirmavam que CARLINHOS era o tal monstro, Zeca foi até as proximidades de sua casa. Escondido atrás de uma mata alta, ele observa a casa de Carlinhos, que morava sozinho após a perda de sua mãe alguns anos atrás. Algumas horas se passam sem muita movimentação ali, até que um ruido alto e passos surgem de trás de Zeca.

Ele se vira e vê aquela monstruosidade andando sorrateiramente, farejando o ar. Aquela noite está fria, é possível ver até fumaça saindo pelo focinho canino daquele cão gigante preto, com caninos que poderiam rasgar até metal.

Zeca se esconde mais por trás da mata, agarra um crucifixo com uma mão e segura a espingarda firme com a outra, mesmo não tendo tanta fé, ele reza como nunca, de olhos arregalados ele observa a criatura se aproximar da casa de Carlinhos. Zeca estava a horas ali e não viu ninguém sair daquela casa, então estava claro que a criatura não era Carlinhos.

O bicho dá a volta na casa e some da visão de Zeca, alguns minutos se passam, ele ouve um estilhaço de vidro vindo da casa seguido de um grito desesperado. Zeca respira fundo, ele não sabe direito o que fazer, mas em um súbito impulso de coragem, ele se levanta e corre em direção a casa com a espingarda em punho apontando em direção a janela despedaçada.

Então ele vê, o que um dia foi um homem, estava em pedaços no chão, olhos arregalados e expressão de desespero ainda estão presentes no rosto de CARLINHOS. Zeca apavorado fica paralisado vendo aquela cena de horror a sua frente, todos estavam errado, a Fera não era Carlinhos.

Subitamente Zeca sente um bafo quente vindo de trás dele, no reflexo ele se vira e atira com a espingarda, acertando em cheio o peito da criatura, que cambaleia para trás. RAIVOSO o monstro se Ergue em duas patas e Uiva, em seguida serra os dentes e salta em direção a Zeca, que puxa novamente o gatilho atingindo diretamente entre os olhos do monstro que cai instantaneamente no chão, um último suspiro é dado, os olhos amarelos brilhantes ainda ficam fixos em direção a Zeca.

Apavorado, com lágrimas escorrendo pelo rosto, Zeca caminha lentamente em direção a Fera caída, percebe que o bicho não tem mais respiração. Ele começa a observar o monstro, vê pedaços de pano presos aos pelos do animal, um cadarço preso a suas patas, resquícios de roupas. Com o pé, ele vira o bicho para cima, parece pesar uns 120 quilos, ao virar o bicho, Zeca arregala os olhos, cai de joelhos ao lado do monstro morto, ele não consegue crer no que vê, o bicho tinha em seu pescoço um terço pendurado, embora Zeca não fosse um grande adepto da igreja, ele conhecia bem a capela local, e ele sabia quem usava aquele Terço. O monstro era o Padre da cidade, a Fera interna do Padre não poderia permitir que alguém tivesse uma fé maior que a dele, por isso naquela noite sinistra, caçou o seu rival. Ninguém poderia carregar mais fé do que o Padre. Zeca sumiu da cidade no dia seguinte sem falar com ninguém, ele foi acusado pelo assassinato de Carlinhos e do PADRE da cidade. A cidade nunca mais teve nenhum caso de ataques nas Luas cheias.

Conto escrito e narrado pelo Anfitrião!

Assista esse conto em nosso canal no Youtube!



terça-feira, 6 de junho de 2017

Matérias do Além: Jaboticabal, São Paulo - Dezembro de 1965!


Uma respeitável família católica tornou-se o centro de uma atividade poltergeist maliciosa e violenta. Para começar, pedaços de tijolos começaram a cair dentro da casa, aparentemente do nada. Um padre local tentou um exorcismo, mas isso só piorou as coisas. Um vizinho, João Volpe, dentista, que tinha estudado assuntos psíquicos, tornou-se interessado e visitou a casa em 21 de dezembro. Ele logo percebeu que o foco dos distúrbios era uma menina tranquila e bonita de 11 anos de idade chamada Maria José Ferreira, que dormia no quarto dos empregados. Volpe achava que ela era um meio natural para justificar tais eventos e a levou para sua casa para ver o que podia fazer. Nada aconteceu por uns dias, mas então os bombardeios de pedras e ovos começaram, aparecendo do nada e voando pelos quartos. Mais tarde Volpe havia contado 312 pedras que tinham caído dentro de sua casa desde que Maria chegou. Nem todas essas pedras eram pequenas, como é frequentemente num caso de poltergeist - uma delas pesava 3,7 quilos.

Em uma ocasião, uma grande pedra apareceu e começou a descer do teto, depois ela se partiu em dois pedaços a cerca de quatro metros do chão. Quando alguém pegou as duas peças, elas pareciam se encaixar como se fossem magneticamente atraídos uma pela outra. Maria começou a se acostumar com a atividade frenética, e foi mesmo capaz de pedir a presença invisível um doce, uma flor ou algum outro item pequeno, que ele apareceria imediatamente a seus pés. Mas , por alguma razão o poltergeist mudou seu caráter e um dia recomeçou a confusão na casa. Por quase três semanas pratos, copos e vasos de flores, mesmo pesados, foram lançados ao redor da casa em todas as direções. Todos os utensílios de mesa foram quebrados, móveis foram jogados e fotos foram arrancadas das paredes e atiradas em outras salas. Em uma ocasião, duas pessoas testemunharam um prato de vidro da cozinha e um espelho do quarto se cruzarem no ar antes de prosseguir para o quarto e cozinha, respectivamente.

Em seguida, Maria se tornou o alvo de ataques ferozes. O poltergeist repetidamente batia nela, dando-lhe tapas no rosto ou na parte inferior, deixando hematomas por todo seu corpo. Ele jogou cadeiras para ela, um grande sofá, e até mesmo um cilindro de gás que tinha sido arrancado da parede. Aparentemente, ele também tentou matá-la por asfixia enquanto ela dormia, forçando xícaras ou copos sobre a boca e narinas. Agulhas foram encontradas, às vezes, presas profundamente à carne de seu calcanhar esquerdo, mesmo quando ela tinha sapatos e meias. Uma vez, 55 agulhas tiveram que ser removidas. Quando bandagens foram colocados em seu calcanhar, elas foram arrancadas, sem os nós serem desatados.

As coisas pioraram. Em 14 de março de 1966, Maria estava comendo seu almoço escolar, quando as roupas dela de repente pegaram fogo, aparentemente provenientes de uma pequena marca redonda que parecia ter sido causado por um cigarro. Na mesma tarde o quarto de Volpe explodiu em chamas. A esse ponto, Maria vivera com Volpe por cerca de um ano durante o qual os fenômenos diminuiram um pouco, mas nunca pararam completamente. Finalmente, em uma última tentativa desesperada para encontrar uma cura, Volpe a levou para um centro espírita.


Um espírito veio e falou por meio de um respeitado médium, Chico Xavier, e anunciou: "Ela era uma bruxa. Muita gente sofreu e eu morri por causa dela. Agora vamos faze-la sofrer também..." De volta à casa de Volpe, haviam orações especiais e apelo à guias espirituais, que impediam qualquer ataque mais grave contra a menina, ainda assim ele não conseguiu parar a atividade poltergeist completamente. Pedras, frutas e legumes ainda voaram em torno da casa quando Maria estava presente. Pensando que não havia mais nada a ser feito, a menina foi mandada de volta para morar com a mãe. Um dia, em 1970, quando ela tinha quinze ou dezesseis anos, Maria cometeu suicídio por ingestão de formicida misturado com um refrigerante, e morreu quase que instantaneamente.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek

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