Além da Imaginação Real

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sexta-feira, 18 de novembro de 2016


Fatos do Além: Almas Atormentadas do Edifício Joelma!


Um certo terreno no centro de São Paulo era usado para punir escravos nos séculos 18 e 19. Já em meados do século 20, no mesmo lugar, um professor matou sua família e escondeu os corpos no quintal.
O mesmo local se tornou o Edifício Joelma, que no ano de 1974 pegou fogo, fazendo o Brasil parar para assistir ao vivo, pela televisão, cenas de pessoas nos parapeitos, tentando salvar os colegas de trabalho, ou simplesmente se jogando para fugir das chamas.
Não é por acaso, portanto que o endereço seja considerado assombrado.
Os funcionários que trabalhavam na construção do edifício, entre 1969 e 1972, já ouvia-se choro de mulheres.
Resultado  talvez do Crime do Poço, fato acontecido no ano de 1948. Onde um professor de química da universidade de São Paulo chamado Paulo Ferreira de Camargo, matou sua mãe e suas duas irmãs e as jogou em um poço cavado dias antes no quintal.
Enquanto a polícia investigava o terreno, o acadêmico de 26 anos foi ao banheiro e tirou a vida com um tiro no coração.
A casa ficou vazia até ser comprada pela construtora Joelma e então demolida. Concluída sua construção no ano de 1972, o Edifício Joelma queimou na manha doa dia 1° de fevereiro do ano de 1974, culpa de um curto-circuito que encontrou um sistema de fiação sobrecarregado, além de carpetes, divisórias de madeira e cortinas de tecido, ideais para espalhar as chamas.
As pessoas que trabalhavam no local se atropelaram escada abaixo, até que o calor tornou impossível descer ao térreo.
Depois se esconderam em banheiros ou nos parapeitos das janelas, sentaram e esperaram pelo socorro, que para muitos ali não chegou.


As escadas dos bombeiros não alcançavam todos os andares, não havia heliporto para resgatar as vítimas pelo teto, como havia acontecido dois anos antes durante o incêndio do Andraus, outro edifício do centro de São Paulo.
O saldo de corpos do Joelma foi assombroso: 191 mortes. Em reação a prefeitura mudou as regras de segurança de edifícios, com resultados tão duradouros quanto as lendas em torno do prédio, que ganhou novo nome.
Desde a reforma finalizada no ano de 1978, o Edifício Praça da Bandeira acumula casos de assombrações.


Gente que trabalha no edifício já foi abordada por vultos de mulheres passando nos corredores de escritórios ou nos pisos de estacionamento.
Numa das vezes, um prestador de serviços foi abordado por uma mulher de branco que flutuava a alta velocidade.
Duas pessoas que morreram no incêndio contactaram o médium Chico Xavier, que psicografou cartas, juntou a relatos de outros jovens falecidos em outras ocasiões, e lançou o livro Somos Seis.
O texto inspirou um filme chamado Joelma 23° Andar, cuja a produção ficou marcada por sons misteriosos, luzes que acendiam sozinhas e até mesmo fotos que parecem registrar os fantasmas das vítimas.
A lenda do Joelma chegou ao cemitério São Pedro na Vila Alpina, zona leste de São Paulo. Ali fica a Capela das 13 almas, construída ao lado das covas ocupadas por pessoas que morreram juntas, no mesmo local, no mesmo horário: o elevador do Joelma, que ficou paralisado entre um andar e outro até que todos acabassem sufocados e carbonizados.
Reza a lenda que as almas penadas ajudam a curar as manchas na pele.
Os turistas costumam visitar as covas com regadores para amenizar as dores das queimaduras. E a capela está sempre cheia de cartazes de agradecimento por graças 
alcançadas.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek! 

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