Além da Imaginação Real

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terça-feira, 25 de outubro de 2016

Roteiro de viagens do Além! #16

Todos os dias e anos em cada canto do mundo, o turismo de horror vem aumentando. Agências oferecem passeios em locais onde aconteceram homicídios, prisões oferecendo pacotes em que o hospede é tratado como um presidiário e visitas em casas mal assombradas. 
Porque as pessoas querem tanto visitar lugares que muitas vezes são marcados pelo sofrimento?
Os motivos são vários, desde aprender com os erros do passado como também apenas pela simples curiosidade, estudiosos querendo investigar esses fenômenos paranormais e etc.
Seja qual for seu interesse, tenha uma boa viagem


Pântano de Manchac
Estados Unidos

Fantasmas, zumbis e vampiros se encontram nesse lugar úmido e escuro. Quem se atreve a andar pelo pântano volta dizendo que enxergou vultos luminosos, pessoas com a pele esverdeada e fome de carne humana e seres com caninos afiados que se alimentam de sangue.
A figura mais vista é o rougarou, um humano que nas noites de lua cheia, se transforma em lobo, como se vê, ele é a versão norte-americana para a lenda do lobisomen.



Outro ser mitológico facilmente avistável é o wendigo, um animal gigante e peludo conhecido dos indígenas da região.
Mas a figura mais temida do lugar é Julia Brown, apelidada de Princesa Vodu, ela teria enviado um tornado para arrasar a região (como de fato aconteceu, em 1915). Ao retornar da tumba, Julia viveria perto de uma árvore especialmente larga e antiga.
Bastaria encontrar com ela para sentir dores terríveis em todo o corpo.
A canção que ela entoou, prevendo a tragédia natural, ecoa entre as folhagens.
Para piorar a situação o pântano da Louisiana abriga também um cemitério construído no século 19.
Por tudo isso, há quem sinta pavor de atravessar até mesmo a ponte de 37 Km de extensão que passa sobre o lugar.
Para quem não tem medo do sobrenatural, existe outro motivo para tomar cuidado com o lugar. Manchac é enfestado de crocodilos.



Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!



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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Contos do Além #2: O Velho Da Rua 48!


No bar, o clima até que estava agradável, com as pessoas de sempre lamentando os problemas de sempre. Eu vou explicar tudo com o máximo de detalhes possível, para que você entenda que não se trata de uma história fantasiosa. Tudo o que aqui aconteceu foi exatamente do jeito que vou relatar. 
Eu aqui estou contando o meu ponto de vista de um 
acontecimento que, honestamente, me deixou inquieto. Ponto de vista esse que partiu de uma mesa no canto esquerdo do corredor que dava para a entrada do banheiro do boteco. Um lugar escuro, mas que, coincidentemente, dava pra ver tudo o que acontecia no local. Quase todos por lá interagiam. Claro, uns mais e outros menos. Eu estava sozinho na minha mesa, e perto de mim, um casal, que por tão sem noção que era quase foi expulso do local por atentado ao pudor. 
Em situações como essas eu até que tento, sem muito sucesso, ignorar comportamentos primitivos, mas não dá. Pelo amor de Deus, porque eles não arrumam logo um quarto? Seria menos constrangedor para eles e pra mim. No balcão, que fica do lado esquerdo de onde estou, uns três metros a frente, estava uma mulher. Dizer que ela estava insinuante era o mínimo. De vestido vermelho e salto alto preto, parecia estar pronta para a caça. Assim de costas, só dava pra ver que era um mulherão de uns 30 anos. Mas aí se ela era uma femme fatale ou uma prostituta eu não tenho certeza, noto apenas que ela perscruta suas redondezas de forma quase promíscua em busca de uma noite, digamos, mais produtiva.
Não muito longe dela, também no balcão, estava um homem alto e bem vestido. Sua dificuldade em olhar fixamente para as coisas ao seu redor me fazem deduzir que aquela dose de whisky já deveria ser a décima da noite. Todo rabo de saia que passava por ele recebia cantada. Era só uma questão de tempo pra ele ficar ainda mais embriagado e pegar o primeiro dragão que passar. Perto da sinuca, outro casal achando que isso aqui é um Motel. Entre tacadas desengonçadas e baforadas de um cigarro, no mínimo suspeito, estavam 5 amigos. O mais alto deles era o da vez, tentando encaçapar uma bola que, de onde estou, diria que é a vermelha, número 3. Mas isso não vem ao caso. Todos parecem ter saído de alguma faculdade, vejo cadernos e mochilas espalhadas no canto da parede. 
Na mesa ao lado da sinuca dava pra ver uma mulher aparentemente depressiva. Ela deveria ter lá seus 40 anos, eu acho. Seu semblante não era dos melhores, cabelos levemente despenteados e maquiagem tão borrada que mais parecia ter ficado inconformada com o segundo lugar num concurso de drag queens. A coitada compartilhava com o vazio da cadeira ao lado mais um copo de uma mistura de vodka com frutas vermelhas. Passando o olhar investigativo pelo resto do bar eu vi um homem elegante. Já falei que meu sonho sempre foi ser detetive? Ok, vou tentar manter o foco na história, o homem estava visivelmente estressado. Levava consigo uma pasta de couro preta e tiras marrons na lateral. Um funcionário de escritório contábil buscando afogar suas frustrações num boteco qualquer. Vejo também os garçons, que não param um instante, ficam pra lá e pra cá numa dança sincronizada. Um deles estava levando um prato com batatinhas e o que parecia ser um filé à parmegiana. Ao chegar numa mesa onde estavam 3 mulheres, ele para e entrega, além do prato, um bilhete e uma bebida, apontando em seguida para o cara do balcão. Claro, aquele pseudo-Don Juan ainda estava achando que ia faturar uma gata, mesmo bêbado daquele jeito. As garotas eram bonitas, uma loira, e duas morenas. Conversavam como se estivessem no quarto de uma delas, super à vontade. O tipo de grupo de amigas que não sai necessariamente para se dar bem, estavam apenas curtindo a amizade. Prova maior disso foi o que aconteceu com o bilhete, jogado no lixo no mesmo instante que foi recebido. Como não tinha muita coisa pra fazer naquele dia, decidi ficar mais um pouco. Pedi outra rodada de petisco e mais uma cerveja. 

Continua...

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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Relatos do Além #14 : Vizinho Lobo!


Essa é uma história que aconteceu com meus avós quando ainda eram vivos e no tempo em que minha mãe era criança e morava na roça.
Meu avô havia acabado de chegar do campo onde ele trabalhava e era lá pra 00:00 ou 01:00 da manhã, e minha vó estava tirando água do poço. Quando ela fechou a tampa do poço ela ouviu uma respiração e um grunhido ao lado dela e quando ela se virou viu um cachorro enorme de olhos amarelos que estavam arregalados, nisso o cão foi andando pelos cotovelos em direção ao quintal de outro fazendeiro vizinho, passou a cerca de bambu e foi no chiqueiro comer lavagem dos porcos, minha vó notou que ele estava de camiseta de manga comprida e então ouviu o fazendeiro xingar o lobo que com medo foi em direção a casa de outro vizinho dela e nessa hora ela o identificou.
Mais tarde quando era quase 03:00 da manhã ela ouviu ele trocando a camiseta, mas não deu bola até ouvir ele batendo nos cachorros então acordou o meu avô e falou a ele que os cachorros estavam chorando e disse que achava estranho, mas de repente ouviu a porta sendo derrubada e o lobo entrando, então meu avô pegou a foice e correu rápido aonde ele estava e então o mandou embora.
No dia seguinte minha vó perguntou para a mulher dele se sabia que seu marido era um lobisomem e ela disse que não e que não havia ouvido nada de noite porque estava muito cansada.

Relato enviado por: Laura Castilho.


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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Contos do Além #1: O Velho Da Rua 48!


Passava da meia noite quando Patrícia, sem conseguir mais conter a empolgação, comenta com os amigos uma história macabra que ouvira dias atrás.
Eles costumavam se reunir para passar o tempo. O P4 – como se autodenominavam – quase sempre jogava conversa fora testando habilidades em jogos de mesa e videogame. A noite era chuvosa, e na casa, apenas eles, Pedro, Phael, Paulo e a ela.
Fazia precisamente uma semana desde o ataque de pânico de Pedro, acreditando ter visto uma assombração de seus amigos na casa de Paulo. Ninguém mais tocava naquele assunto. Até as histórias contadas, em especial as ligadas ao que tange o inexplicável, ficaram comprometidas.
Foi uma decisão unânime entre eles. Na semana seguinte, porém, lá estava Patrícia, agoniadíssima como de costume, ignorando o combinado. Segundo ela, fazia tempo que não se falava em um mistério tão intrigante quanto esse do velho da rua 48. – “Pessoal, eu sei que a gente combinou de não falar mais sobre essas coisas, mas o que eu tenho pra contar é realmente bizarro, sério. Um colega meu da faculdade estava num barzinho e presenciou um alvoroço que por pouco não virou confusão e quebra-quebra.” Patrícia contava isso com uma expressão constrangedora, mas sem conseguir esconder o brilho de excitação nos olhos. – “Tá, seus traíras, dá pra ver na cara de vocês o tamanho da curiosidade. Eu vou descer e ficar no sofá jogando no celular, é o melhor que eu faço. Quando acabarem, me avisem que eu subo e a gente faz alguma coisa. Mas saibam logo que eu tô puto, beleza?” Pedro falou enquanto saía do quarto de Patrícia e descia irritado para a sala. – “Cuidado lá embaixo.” falou Paulo com um tom provocativo, olhando de lado e sorrindo discretamente. Pedro nem deu bola e desceu. – “Você foi ignorado com sucesso.” falou Phael, tentando conter uma risada. – “Pronto gente, vou contar… tentarei reproduzir exatamente como eu ouvi. Esse meu amigo costuma falar como se estivesse narrando uma história fantástica, acho que algum dia ele vai ser um roteirista ou algo do tipo.” Patrícia comentou, olhando nos olhos de Phael e Paulo.

Continua...



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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Roteiro de viagens do Além! #15

Todos os dias e anos em cada canto do mundo, o turismo de horror vem aumentando. Agências oferecem passeios em locais onde aconteceram homicídios, prisões oferecendo pacotes em que o hospede é tratado como um presidiário e visitas em casas mal assombradas. 
Porque as pessoas querem tanto visitar lugares que muitas vezes são marcados pelo sofrimento?
Os motivos são vários, desde aprender com os erros do passado como também apenas pela simples curiosidade, estudiosos querendo investigar esses fenômenos paranormais e etc.
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Wolfsegg 

Regensburg Alemanha

Três Jovens assassinados no século 14 ainda vivem no imóvel, construído em 1028 com vista para o rio Danúbio.
De uma caverna nos arredores, cheia de ossos de pessoas e de ursos, se ouvem gritos.
Mas o fantasma mais famoso do lugar é a mulher vestida de branco, que desde o século 15 caminha pelos corredores.
Ela era a esposa do proprietário, Ulrich Von Laaber, e foi morta depois de ser encontrada com o amante.
O nome da mulher era Graefin Klara Von Helfenstein, e seu espírito já confirmou a história para vários médiuns que visitam o local ao longos das ultimas décadas.
Graefin só não conta se foi seu fantasma quem matou Ulrich ou se foi George, seu amante em vida, quem fez o serviço.
O fato é que a linhagem inteira da família foi interrompida ali: logo depois do falecimento da esposa, não só o proprietário desapareceu como também os dois filhos do casal, que continuam frequentando o lugar como se estivessem vivos.





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