Além da Imaginação Real

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Matérias do Além: Qual a origem da superstição em relação à sexta-feira 13


Não há modelo estatístico ou estudo que comprove que sextas-feiras 13 são mais azaradas que qualquer outro dia do mês!

A crença popular sugere que a sexta-feira 13 é um dia a se temer. De acordo com a superstição, trata-se de um dia em que o azar corre solto. No caso da maioria das pessoas, a crendice não passa de motivo de piada e talvez desperte algum receio ocasional.
Para certas pessoas, no entanto, a sexta-feira 13 é coisa séria. Há inclusive uma fobia específica que caracteriza o pavor absoluto de sextas-feiras 13: é a chamada: parascavedecatriafobia.
O medo da sexta-feira 13 é uma ideia presente em várias culturas - e explorado pela cultura pop, como no filme “Sexta-feira 13”, que tem o vilão assassino Jason como protagonista, e que se tornou um ícone do cinema.
Uma tradição no Estado de Ohio, nos EUA, lista 13 coisas que jamais devem ser feitas em uma sexta-feira 13. Entre elas, estão espirrar, varrer a casa, cortar as unhas, viajar e até rir.
Antes de 1913, os dois símbolos de azar não tinham aparecido juntos
A origem da superstição, na verdade, tem a ver com a união de dois símbolos considerados azarados - a sexta-feira e o número 13. A primeira referência que conecta os dois é de 1913, de acordo com o Oxford University Press Dictionary of Superstitions. Trata-se de um anúncio feito por um sacerdote que oferece casar de graça qualquer casal disposto a unir-se em matrimônio em uma data tão cheia de presságios ruins.
Antes disso, a sexta-feira e o número 13 eram ambos considerados símbolos de azar, mas nunca tinham aparecidos juntos, como uma espécie de combo da má-sorte.
O receio com o 13 tem provável origem em uma fábula da mitologia nórdica. Na história, 12 deuses nórdicos foram interrompidos pelo 13º convidado, o deus Loki, enquanto faziam um banquete.
Durante o jantar, Loki convenceu o deus Hod, filho de Odin e deus do inverno, a matar seu irmão Balder, deus do verão. A partir daí, o número 13 teria ficado marcado como sinal de azar. Mas como ele tem carga parecida em outras culturas, é difícil saber com certeza o que veio antes - o conto ou a crença. No Cristianismo, o traidor Judas é o 13º convidado a chegar à Santa Ceia.
O número 13 também tem a pecha de azarado porque é aquele que vem logo em seguida do 12, considerado o número “perfeito”.  Essa crença provavelmente tem conexão com a existência de 12 meses em um ano, os 12 signos do zodíaco, os 12 trabalhos de Hércules, as 12 tribos de Israel, 12 apóstolos e 12 deuses nórdicos e do Olimpo.
Já a sexta-feira ganhou o estigma porque os primeiros registros da crucificação de Cristo dizem que ela aconteceu em uma sexta. Nos Estados Unidos, no fim do século 19, todas as execuções eram feitas na sexta-feira - e isso provavelmente juntou as duas superstições. O resultado é que sexta tornou-se um dia azarado e pronto.
A crença, é claro, não tem correlação com a realidade. Não há nenhum estudo ou modelo estatístico que demonstrem que mais coisas ruins acontecem em sextas-feiras 13 do que nos outros dias.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!


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