Além da Imaginação Real

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segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Sucubus e Incubus: Espíritos Vampíricos!


Nas lendas medievais, sucubo era um demônio feminino que assumia a forma ilusória de humano e viria para os homens, especialmente os monges, em seus sonhos para seduzi-los e ter relações sexuais com eles, extraindo a energia destes homens para sustentarem-se, muitas vezes até ao ponto de exaustão ou morte. Essa lenda foi uma explicação para o fenômeno dos sonhos molhados e paralisia do sono.
Existem algumas fontes que afirmam que os sucubus e os incubus são a mesma criatura, segundo se crê eles seriam capazes de se transformar e desta forma passar adiante o sêmen roubado dos homens para as mulheres sem seu conhecimento. Em histórias posteriores, mais notadamente nas atuais histórias de horror, os sucubus e incubus teriam recebido poderes hipinóticos o que lhes daria a capacidade de comandar e obrigar os membros do sexo oposto. Alguns demônios famosos como Lilith e os Lilin judaicos, Belili na Suméria e Rusalka entre os eslavos eram súcubos.
A princesa de todos os sucubos seria Nahemah e sua prole semi-humana seria chamada Cambion. Os súcubus e incubus poderiam ainda ser chamados de vampiros sexuais.
O nome atual tem suas origens no latim tardio - succuba podendo significar prostituta, que por sua vez vem do latim medieval sub cubaire significando "aquilo que está embaixo". A versão masculina íncubo também vem do latim, seu significado, logicamente, "aquilo que está acima".
-É interessante notar como mesmo ao tratar de demônios o pensamento medieval, concernente ao sexo, os colocaria dentro de uma visão tradicional de hierarquia sexual, ou seja, homens acima, mulheres abaixo.
Lembre-se: um dos pecados de Lilith foi se rebelar contra Adão, seu marido, no que diz respeito à posição que eles deveriam assumir nas relações sexuais. Ela queria ficar por cima (o que seria uma séria afronta às ordens divinas de autoridade familiar).
Ainda nos tempos medievais, o sucubo era visto como uma criatura temível que mataria suas vítimas, "bebendo" sua respiração. Isso é interessante na medida em que, no momento, a respiração era vista como uma parte do espírito da pessoa (hoje em dia fazemos essa analogia ao nos referirmos ao último suspiro de alguém como o abandono do espírito de seu corpo físico, seu último "fôlego de vida"). Mais tarde, os hábitos dos sucubus eram considerados de uma forma mais sexual do que de natureza vampírica, e essa noção, provavelmente, surgiu a partir da mudança no clima social que viu os desvios sexuais como um pecado mortal, e assim, aqueles que cometeram um pecado contra Deus, foram, de alguma forma, merecedores do seu destino.

Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek

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