Relatos do Além #16: Igreja Assombrada!
Alguns anos atrás quando eu tinha 18 anos, me mudei para Salvador com a minha família, pois meu pai havia sido transferido pela empresa onde trabalhava.
Alguns dias depois voltando do colégio eu vi um cartaz na porta da igreja dizendo que precisavam se um zelador e decidi me candidatar a vaga.
Depois de conversar com o padre ele decidiu me dar uma chance e eu comecei a trabalhar no mesmo dia, meu turno seria das 15:00 da tarde até as 21:00 da noite.
A igreja fechava as 19:00, então eu tinha 2 horas para limpar todo o chão e os assentos.
No meu segundo dia, coisas estranhas começaram a acontecer e eu fiquei assustado. Eram 20:00 horas da noite e o padre havia ido jantar na casa de um amigo, eu fiquei sozinho na igreja terminando a faxina.
Fui até o armazém da igreja buscar alguns produtos de limpeza, mas quando voltei para minha surpresa havia uma mulher vestida toda de preto,ajoelhada em um dos assentos e chorando.
A principio eu pensei que tinha deixado a porta aberta, então logo me aproximei daquela mulher.
- Desculpe senhora, mas a igreja já está fechada, a senhora pode voltar amanhã as 7:00 da manhã que já vai estar aberta.
Mas a mulher continuou com a cabeça baixa e chorando.
Vendo o estado daquele mulher, eu a deixei ali, quando eu fosse embora, eu pediria que ela saísse comigo. Continuei limpando a igreja e acabei me esquecendo daquela mulher, até que de repente escutei uns passos pela igreja, quando eu olhei para a direção de onde estavam vindo aqueles passos, a mulher havia sumido. Então corri para a parte de trás da igreja, onde tinha escutado mais passos, pois pensei que aquela mulher podia ter ido para la.
Ao chegar não havia ninguém, então voltei ao saguão de missas, chequei todas as portas e todas elas estavam devidamente trancadas.
-Onde esta meu filho? Escurei uma voz vinda do altar.
Eu olhei e não havia ninguém, foi então que avistei um vulto preto andando que logo desapareceu. Com medo, eu sai correndo da igreja e acabei dando de cara com o padre na porta.
Ele estava muito abatido, perguntei o que havia acontecido, e ele me disse que sua mãe havia falecido minutos atrás, e ele voltara para se preparar para viajar para a cidade onde ela morava.
Quando o padre entrou na igreja fui atrás dele para ajuda-lo, aquela mulher estava outra vez ajoelhada no banco, quando passamos por ela o padre a ignorou totalmente e ela me olhou tirando o véu negro que cobria seu rosto.
O terror tomou conta de mim, a mulher estava pálida e chorava muito, seus olhos eram dois buracos negros, seu rosto estava todo desconfigurado.
Eu decidi não dizer nada ao padre com medo que ele pensa-se que eu estava fazendo brincadeira de mal gosto. Eu estava apavorado, queria sair dali, mas não podia deixar o padre sozinho.
Ele começou a fazer as malas e tirou uma foto da cômoda e me mostrou, meu sangue gelou novamente, aquela mulher da foto era a mesma que estava chorando no banco.
- Esta era minha mãe, eu tirei essa foto quando me transferiram para esta cidade, ela sempre pedia para que eu fosse visita-la. Mas como sempre estava ocupado aqui, nunca fui. Agora ela faleceu e eu nunca mais vou vê-la novamente.
Disse o padre com a voz tremula.
O padre foi para o enterro da sua mãe, pois dois dias, em quando isso trabalhei somente durante o dia, enquanto a igreja ainda estava aberta. Quando o
padre finalmente regressou, eu pedi demissão. Agora só vou a igreja aos domingos, mas ainda morro de pavor, vai ver a mãe do padre ainda está o vigiando do além.
Relato enviado por: Paulo Enrique Garcia
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