Além da Imaginação Real

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sábado, 8 de agosto de 2015

Impressionante : Vejam os 5 lugares mais assustadores de São Paulo.


Quem não gosta de contos de terror e lugares mal-assombrados? Para quem tem curiosidade, a cidade de São Paulo concentra inúmeros patrimônios que podem ser explorados. Mortes, assassinatos, incêndios fazem parte da história desses destinos amaldiçoados por algum mistério.


 1 - O castelinho da rua Apa é um dos endereços fantasmagóricos da capital

História: réplica de um castelo medieval, a casa da rua Apa esconde uma tragédia familiar que abalou a cidade de São Paulo e até hoje esse mistério não foi esclarecido. Em 1937, três pessoas da mesma família, os Reis, foram encontradas mortas no interior da residência. A perícia apressada da polícia da época fez despertar suspeitas de que os irmãos Armando, Álvaro e a mãe deles, Maria Cândida, foram na verdade assassinados num crime encomendado. O resultado dessa análise é que, depois de uma discussão, os irmãos trocaram tiros. A mãe teria surgido no exato momento em que ambos duelavam e, ao tentar parar a briga, acabaria também sendo alvo e morrendo. Vendo a cena, o homem que restou teria se suicidado. “Ninguém sabe ao certo, mas a história que circula é que a briga surgiu porque um dos irmãos queria investir dinheiro da família em palácio de gelo (ringue de patinação), que já era moda na Argentina, mas o outro irmão não concordou. Porém, as posições dos corpos não indicam esse cenário apontado pela perícia, e sim um triplo homicídio até hoje não solucionado”, disse a historiadora. O que se tem de oficial: três membros de uma das mais abastadas e tradicionais famílias foram encontradas mortas a tiros em circunstâncias misteriosas no interior do castelinho na Rua Apa. Teria sido um duplo homicídio seguido de suicídio ou um triplo homicídio? Até hoje, ninguém tem certeza e o local está abandonado, sem manutenção, há mais de 70 anos, tanto que não há teto entre o primeiro e segundo andares. Como não havia herdeiros diretos, o prédio foi entregue ao governo federal e até hoje pertence ao INSS, que não parece se importar com a revitalização do local. O espaço então,fica por conta do Clube das Mães do Brasil.


2- Capela da Santa Cruz dos Enforcados, na Liberdade, foi palco de enforcamento e passou a ser considerado mal assombrado

História: em 1821, o cabo Francisco José das Chagas pediu igualdade de salários e melhor tratamento aos soldados brasileiros. Chaguinha, como era conhecido, foi punido por isso e enforcado em 20 de setembro de 1821. Porém, no dia da execução, a corda arrebentou duas vezes e, quem assistia, entendeu que seria um sinal dos céus para inocentá-lo, mas ele acabou morrendo. Isso causou a comoção da população e, em sua intenção, foi erguida uma cruz. Mais de 65 anos depois, foi construída uma capela no local. Desde então, há relatos de que Chaguinha é visto por ali. A capela também é chamada de “Igreja das Almas”.


3 - Edifício Joelma

História: O edifício Joelma, atualmente denominado edifício Praça da Bandeira, é um prédio situado na cidade de São Paulo. Foi inaugurado em 1971.
Com vinte e cinco andares, sendo dez de garagem, localiza-se no número 225 da Avenida Nove de Julho, com outras duas fachadas para a Praça da Bandeira, na lateral, e para a rua Santo Antônio, nos fundos.
Tornou-se conhecido nacional e internacionalmente quando, em 1 de fevereiro de 1974, um incêndio provocou a morte de 191 pessoas e deixou mais de 300 feridas. "Muitas das vítimas que estavam no prédio, sem alternativas e com o pavor à flor da pele , se dividiram: umas foram para o terraço na esperança de um resgate de helicóptero e outras foram para os parapeitos das janelas. Para complicar ainda mais a situação, o edifício não possuía heliporto e as telhas e a fumaça impediam um pouso ou aproximação maior dos helicópteros", conta a historiadora. Muitas pessoas não enxergaram outra solução para se salvarem e pularam desesperadas. Nenhuma delas sobreviveu durante o incêndio, localizado no 23° andar,13 pessoas tentaram escapar pelos elevadores, mas morreram carbonizadas. O estado dos corpos impediu a identificação dos cadáveres (na época não existia o exame de DNA). Assim, nasceu o Mistério das 13 Almas.


4 - Cemitério da Consolação

História: localizado em área nobre, foi o primeiro cemitério público da capital paulista e teve sua capela erguida graças à doação da famosa Marquesa de Santos, Domitila, que era amante do imperador D. Pedro I. “Ela é considerada uma santa popular e sempre há, até hoje, uma flor vermelha em seu túmulo, como ela pediu que fosse feito pouco antes de morrer”, conta a historiadora do São Paulo Antiga. A necrópole já é mal assombrada por natureza e o Cemitério da Consolação conta com alguns dos “fantasmas” mais ilustres. “Há relatos de aparições da própria Domitila, Monteiro Lobato, Mário Zan (que comprou um jazigo em frente ao da Marquesa de Santos), Tarsila do Amaral e Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo. Todos estão enterrados ali”, conta. Entre outros mortos, estão alguns dos personagens dessas casas mal assombradas, como os três parentes mortos no Castelo da Rua Apa, Dona Yayá e as mulheres mortas por um professor, jogadas em um poço onde foi renomeado como o Edifício Joelma, e hoje é chamado como o Edifício Praça da Bandeira.


5- Teatro Municipal De São Paulo


História: Como todo teatro antigo, este também parece ter algo de macabro. Segundo crenças, os espíritos dos artistas que se apresentaram nos palcos do estabelecimento perambulam pelas dependências do local. Alguns vigias e funcionários que trabalham no período noturno dizem já terem visto luzes acenderem sozinhas, escutado o dedilhar no piano e percebido movimento nos camarins e no palco, enquanto o local está vazio.



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Pequisa e Adaptação: Milena Zorek




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