Além da Imaginação Real

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Noticias do Além:  Mulher diz ter sido atacada por 'lobisomem' em cidade no interior do MS!


A Polícia Militar de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul, foi chamada na madrugada desta terça-feira (21) para atender a uma ocorrência, no mínimo, estranha: uma mulher afirmava ter sido atacada por um lobisomem. 

O relato foi feito pela professora Regina de Abreu, de 55 anos, que contou que ia visitar a filha na casa dela quando, ao passar por um local com mato alto no bairro Waloszek Konrad, viu um animal de grande porte e muito peludo avançar contra seu carro. O marido de Regina, que estava ao lado dela, disse que não viu nada. 
Ao parar o carro, o casal foi abordado por uma moradora que disse ter visto um animal estranho, parecido com um lobisomem, tentando atacar o carro de Regina. Em seguida, ele teria fugido pela mata. 

O caso não é novidade entre os moradores da região: cerca de 30 residentes do bairro já afirmaram, em outras ocasiões, terem visto o animal. Eles se reuniram e foram em busca dele, armados com pedaços de pau e foices. O grupo chamou a PM, que também fez buscas pela região e registrou boletim de ocorrência. Os moradores disseram que irão fazer novas buscas hoje.

A cidade de Iguatemi fica a cerca de de 451 quilômetros de Campo Grande e tem cerca de 15 mil habitantes.

Fonte: Rede TV!

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Noticias do Além: Moradora da Capital que sobreviveu a Auschwitz relembra os horrores do nazismo.


Aos 90 anos, em um abrigo na zona norte de Porto Alegre, Sara Perelmuter ainda é assombrada à noite por pesadelos que a levam de volta ao mega campo de extermínio nazista , desmantelado pelo Exército Vermelho em 27 de janeiro de 1945.

Com a voz baixa, o olhar por vezes atento, por outras, distante, Sara Perelmuter, 90 anos, anuncia que se aproxima um dia comemorativo. Tentando se agarrar à memória, que hoje insiste em falhar, sabe que é seu dever rememorar a importância da data, ainda que as lembranças passeiem vagas por sua cabeça. Há exatos 70 anos, em 27 de janeiro de 1945, os soldados soviéticos adentravam os portões do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, libertando os 7 mil prisioneiros remanescentes daquela que foi a maior fábrica de morte da história. Sara é uma das sobreviventes. 


– Vai ser o dia das vítimas do Holocausto. Acho que sonhei nesta noite com isso – disse a ex-prisioneira.

A data marca o início do retorno de milhares de judeus, deste e de outros campos de extermínio espalhados pela Europa, à esperança de uma vida digna. Entre eles, Sara reencontrou, no auge dos seus 20 anos – e pesando apenas 25 quilos –, uma chance de reconstruir sua história. Uma das poucas sobreviventes de Auschwitz vivendo no Rio Grande do Sul, ela relembra, com a ajuda do filho adotivo, Isac, 61 anos, um pouco dos dias em que se alimentou, literalmente, de sonhos:

– Assim que foi levada ao campo de concentração, minha mãe sonhava todas as noites que jantava um farto banquete ao lado da família. Acordava acreditando estar sem fome e dava a única batata crua, que recebiam para comer por dia, para a tia dela, ajudando-a a sobreviver – relatou o filho.

Foi aos 15 anos que Sara viu seus pais e irmãos pela última vez. Natural da então Checoslováquia, ela viajara à Hungria para cuidar de uma tia doente quando soube que seus parentes haviam sido levados a um campo de concentração. Deles, nunca mais teve notícias.

O ano era 1940, e a guerra se alastrava pelo continente europeu. Não demorou muito para que a jovem e a tia também fossem recolhidas pelos nazistas, em maio de 1941, e levadas a Auschwitz, o maior campo de extermínio. Ao chegar ao local, elas e outras centenas de prisioneiros foram postos em uma fila que se bifurcava em duas levas. Os da direita iam para o trabalho. Os da esquerda, para a morte. Os últimos, segurando sabonetes, acreditavam estar a caminho do banho, mas, em vez de água, eram expostos ao gás e morriam asfixiados. 

– Todos nós víamos isso. Eu ia ao banheiro no dia seguinte, e lá estavam os corpos socados no chão. Eles matavam os velhos, as crianças e os deficientes físicos – descreveu Sara há alguns anos, em um relato destinado a guardar a memória do genocídio.

Durante os meses em que permaneceu em Auschwitz, dormia em pequenos beliches com outras dezenas de prisioneiros, em um espaço que não lhes permitia estender os pés. Obrigada a ingerir venenos como parte de experimentos de métodos de esterilização em massa, Sara não pôde ter filhos.

Trabalhando no setor de armamentos do campo, ela relembra que as condições em que viviam eram “semelhantes às de animais”. Quando lhes era oferecida sopa para comer – o que chamavam de sopa, na verdade era uma tigela aguada com alguns resquícios de vegetais que se concentravam no fundo –, tinham de fracionar as porções em pequenas quantidades e bebê-las com os dedos. Colher era artigo de luxo. Ao final de cada semana de trabalho, recebiam como pagamento sabonetes que, depois, descobriu-se serem feitos com a gordura dos prisioneiros mortos. Outras poucas vezes, a recompensa era geleia de maçã.

Durante os oito meses em que ficou no campo, vivenciou a experiência recorrente de sentir a pele queimada em carne viva pelas horas de exposição ao sol e aprendeu a conviver com o esgotamento físico e mental e a ideia de morte iminente. 

A primeira luz de esperança para a jovem, então com 16 anos, veio do engenheiro alemão Oskar Schindler. Em 1942, ele recrutou judeus prisioneiros para trabalhar em sua fábrica de alumínio, fora do campo. Sara estava entre as 800 mulheres selecionadas. Pouco depois, entretanto, foi levada de volta a Auschwitz. No dia da libertação, os prisioneiros foram acordados por gritos: a guerra estava terminada.

– Nós chorávamos, nos abraçávamos e não sabíamos o que fazer. Eles (a Cruz Vermelha) nos deram latas de conserva de carne, sardinha, pão, e a gente jogava isso para dentro dos vagões, para os homens que estavam muito fracos – relembra.

Quarenta quilos mais magra, Sara foi levada por soldados americanos à Hungria, onde permaneceu por pouco tempo. Depois de um período na Itália, optou por recomeçar a vida no Brasil, onde desembarcou em 1947. Desde 1956 escolheu o Rio Grande do Sul para residir. Vivendo em um asilo na zona norte de Porto Alegre, continua presa às lembranças do campo. À noite, pesadelos insistem em levá-la a viajar pelas memórias do terror:

– É algo que não desejo para ninguém. A gente vai vivendo, se arrastando, as coisas vão passando, mas não dá para esquecer.


Sara Perelmuter


Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Lenda Urbana de Terror #8


Terror na casa 107

Um casal com três filhos tinham acabado de chegar de Pernambuco para São Paulo. Eles não tinham onde ficar e andaram o dia todo, ao anoitecer esse casal passou em frente a uma casa  velha e abandonada, o marido Dionísio falou para mulher.

Dionísio -Vamos passar a noite aqui até o amanhecer?

A mulher aceita, pois as crianças estavam cansadas e precisavam dormir. O casal entrou nessa casa, e se acomodaram em um dos cômodos, as crianças que como estavam muito cansadas não custaram a dormir,Dionísio e sua mulher ficaram conversando como iriam se arrumar em São Paulo, pois durante o dia iam ter que andar muito atrás de trabalho.

No momento que eles estavam conversando, eles escutaram uns passos pela casa e suspeitaram se poderia ter mais alguém na casa, saíram a procurar quem estava andando pela casa.
Quando abriram a porta que dava para a cozinha, eles viram uma mulher que estava de costas, de cabelos compridos preto, Dionísio perguntou.

Dionísio- A senhora está precisando de alguma coisa?
Quando a mulher virou de frente, Dionísio viu a uma face desconfigurada, totalmente deformada, e no lugar dos olhos, dois buracos negros. Esse casal correu para o cômodo onde estavam as crianças, trancaram a porta e ficaram calados.

Depois disso, passaram a ouvir barulhos como se alguém estivesse arrastando móveis e batendo portas. As crianças acordaram no meio da noite chorando e diziam que estavam vendo uma mulher feia, Dionísio e sua esposa logo imaginaram que era a mesma que eles tinham visto na cozinha, mesmo com todo aquele tormento eles esperaram amanhecer o dia.

Na manhã seguinte eles arrumaram as coisas e saíram da casa. Só depois de alguns dias eles ficaram sabendo que naquela casa morava um casal e o marido assassinou a mulher e depois fugiu, a polícia encontrou o corpo da mulher caído na cozinha com varias facadas.

E aquela casa ficou fechada por muito tempo. Dionísio e sua esposa ficaram num abrigo com os filhos até encontrarem um emprego e um  lugar para morar.


Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!


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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Roteiro de viagens do Além! #20

Todos os dias e anos em cada canto do mundo, o turismo de horror vem aumentando. Agências oferecem passeios em locais onde aconteceram homicídios, prisões oferecendo pacotes em que o hospede é tratado como um presidiário e visitas em casas mal assombradas. 
Porque as pessoas querem tanto visitar lugares que muitas vezes são marcados pelo sofrimento?
Os motivos são vários, desde aprender com os erros do passado como também apenas pela simples curiosidade, estudiosos querendo investigar esses fenômenos paranormais e etc.
Seja qual for seu interesse, tenha uma boa viagem


Lizzie Borden Bed And Breakfast

A casa onde um rico casal de Massachusetts foi assassinado no século 19. Hoje é um hotel onde coloca visitantes em contato direto com o crime.
É possível dormir no mesmo quarto onde em 123 anos atras, na manha do dia 04 de agosto de 1892, uma senhora de 64 anos , chamada de Abby Borden foi atacada com um objeto cortante até tombar de bruços.
Seu rosto ficou completamente desconfigurado, quando ao seu marido , Andrew, de 69 anos, assassinado em outro cômodo, uma sala de estar no térreo, onde atualmente, os turistas podem sentar-se para ler uma revista.  
É a casa onde aconteceu um dos crimes, mais famosos da história dos Estados Unidos, hoje funciona como um hotel e museu.
Entre as atrações oferecidas está a encenação dos crimes, realizada todos os anos no dia 4 de agosto.
O casal vivia com duas filhas de Andrew, Emma e Lizzie. Acusada de cometer o crime, Lizzie se viu inocentada.
Não havia provas de sua participação, mas a repercussão do caso acabou com a imagem da jovem, que tinha 32 anos quando o crime aconteceu, e só viria a falecer aos 66 anos. Nenhum outro suspeito foi apontado.
A polícia dizia que ela tinha um motivo para matar: a relação com Abby era tensa. Casada com seu pai três anos depois da morte da mãe biológica, a madrasta e sua família vinham recebendo imóveis e grandes somas de dinheiro de Andrew.
Lizzie era a única pessoa na residência na hora do crime e foi quem encontrou os cadáveres,
Além disso, um assassino teria que passar a manhã inteira na casa, sem ser notado, porque a mulher foi morta por volta das 09:00 horas e o marido, que estava na rua, só perdeu a vida depois das 11:00 horas.
Nesse intervalo de tempo, Lizzie não teria percebido a presença de um intruso nem ouvido os golpes.
A seu favor, na opinião de júri, formado por 12 homens no século 19, estava a crença de que uma mulher jamais seria capaz de cometer um crime tão medonho.
Mesmo quando o que estava em jogo, para as duas filhas, era o patrimônio estimado em US$ 7 milhões em valores corrigidos.
A casa onde aconteceram os assassinatos é conhecida pelas atividades paranormais. Aromas florais surgem do nada, passos são ouvidos sobre o teto de cômodos que ficam no piso mais alto da casa, portas se abrem sozinhas e se fecham com estrondo, sombras parecem subir e descer as escadas da residência. Com frequência, clientes precisam ser convencidos a não fugir do hotel no meio da madrugada, de tão assustados que ficam.




Lizzie Borden


Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!


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