Além da Imaginação Real

Além da Imaginação Real

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Fatos do Além: O Desaparecimento Dos Irmãos Sodder! #Parte2 



Incêndio em casa na Véspera de Natal de 1945

Na Véspera de Natal de 1945, os Sodder estavam a comemorar. Marion, a filha mais velha, tinha ido trabalhar na loja dos trezentos na baixa de Fayetteville, e surpreendeu três das suas irmãs mais novas Martha de 12 anos , Jennie de 8 anos, e Betty de 6 com brinquedos novos que tinha comprado como prenda. As crianças ficaram tão entusiasmadas que pediram a mãe, para ficarem acordadas até mais tarde nesse dia.

Às dez horas da noite, Jennie deu-lhes permissão para ficarem acordados até um pouco mais tarde, desde que os dois rapazes que ainda estavam acordados, Maurice de 14 anos, e Louis de dez, não se esquecessem de guardar as vacas no sítio e alimentar as galinhas antes de irem para a cama. O marido e os filhos mais velhos, John de 23 anos e George Jr de 16, que tinham passado o dia a trabalhar com o pai, já estavam dormindo. Depois de dizer aos filhos para não se esquecerem das suas tarefas, Jennie colocou a sua filha Sylvia de 2 anos na cama e foi dormir.

O telefone tocou à meia-noite e meia nessa noite e Jennie foi até ao andar de baixo para atender. Ouviu a voz de uma mulher que não reconheceu pedindo para falar com uma pessoa que não conhecia, ao mesmo tempo que ouvia risos e copos a tilintar no fundo. Jennie disse à pessoa do outro lado da linha que tinha se enganado de número , mais tarde, lembrou-se que ela tinha um "riso estranho". Desligou e voltou para a cama. Quando o fez, reparou que as luzes ainda estavam ligadas e que as cortinas não estavam corridas, duas coisas que, normalmente, as crianças faziam sempre quando iam para a cama depois dos pais. Marion tinha adormecido no sofá, por isso Jennie assumiu que as outras crianças que tinham ficado acordadas até mais tarde tinham ido para o sótão, onde dormiam.Correu as cortinas, apagou as luzes e voltou para a cama.

À 01:00 hora da manhã, Jennie acordou novamente com o som de um objeto batendo no telhado da casa com um estrondo, e depois ouviu rolar pelo telhado. Depois não ouviu mais nada durante algum tempo, e voltou a adormecer, mas acordou mais uma vez meia hora depois quando sentiu o cheiro de fumo. Quando se levantou novamente, viu que o escritório de George estava pegando fogo em  volta da linha telefônica e do quadro de distribuição. Jennie foi então acordar o marido que, por sua vez, acordou os filhos mais velhos.

Tanto os pais como os quatro dos seus filhos Marion, Sylvia, e os dois rapazes mais velhos conseguiram fugir de casa. A família chamou desesperadamente pelas crianças que estavam no sótão, mas não obtiveram qualquer resposta; nenhum deles podia ir até lá porque as escadas já estavam consumidas pelo fogo.John Sodder disse no seu primeiro interrogatório policial que foi até ao sótão para avisar os irmãos e que os encontrou dormindo lá, mas, mais tarde, mudou a sua história e disse que apenas chamou por eles no andar de baixo e não chegou a ve-los.

Os esforços para encontrar ajuda e salvar as crianças foram inesperadamente complicadas. O telefone não funcionava, por isso Marion correu até à casa de um vizinho para chamar os bombeiros. Um homem que estava dirigindo numa estrada próxima também viu as chamas e ligou aos bombeiros, a partir de uma taberna local; no entanto nenhum dos dois conseguiu concluir a chamada, um porque não conseguiu falar com um operador e o outro porque o telefone estava avariado. Ou o vizinho ou o condutor que estava de passagem acabariam por conseguir fazer a chamada para os bombeiros mais tarde, a partir de um telefone no centro da cidade.

George, que estava descalço, trepou pela parede e abriu uma janela do sótão, acabando por cortar o braço enquanto o fazia. Ele e os filhos queriam usar uma escada para subir ao sótão e resgatar os outros membros da família, mas a escada não estava encostada à parede como de costume e não foi possível encontrá-la. Um barril de água que podia ter sido utilizado para apagar o incêndio estava com a água congelada George também tentou colocar os dois caminhões que usava no seu negócio ao pé da casa e utilizá-los para subir até à janela do sótão, mas não conseguiu colocar nenhum deles para funcionar, apesar de nenhum ter dado problemas no dia anterior.

Frustrados, os seis Sodder que tinham fugido ficaram sem opções e limitaram-se a ver a casa pegando fogo por completo e colapsar no período de 45 minutos. Assumiram que os outros cinco filhos tinham morrido no incêndio. Os bombeiros, que tinham poucas pessoas na equipe, por estarem em período de guerra e devido ao facto de ser necessário irem chamando uns pelos outros para irem até o local, só chegaram na manhã seguinte. O chefe F.J. Morris disse no dia seguinte que a resposta, que normalmente já era lenta, tinha sido atrasada pelo facto de ele não saber conduzir o carro dos bombeiros, o que o obrigou a esperar por alguém que soubesse.

Os bombeiros, um dos quais era irmão de Jennie, já não puderam fazer muito mais além de analisar as cinzas que sobraram na casa dos Sodders. Às dez da manhã, Morris disse aos Sodders que não havia encontrado nenhum corpo, algo que seria de se esperar caso as crianças restantes estivessem realmente dentro da casa quando ela pegou fogo. Segundo outra testemunha, chegaram a encontrar fragmentos de ossos e órgãos internos, mas os bombeiros preferiram não informar a família, no entanto profissionais em incêndios mais modernos realçaram que os bombeiros só poderiam ter feito buscas superficiais. Apesar de tudo, Morris era da opinião que as cinco crianças desaparecidas tinham morrido no incêndio, sugerindo que as temperaturas tinham sido altas o suficiente para queimar completamente os corpos.

Continua...

Acessem e se inscrevam também no nosso canal Além da Imaginação Real: Clique Aqui!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Fatos do Além: O Desaparecimento Dos Irmãos Sodder!


Na Véspera de Natal, dia 24 de dezembro de 1945, um incêndio destruiu a casa da família Sodder em Fayetteville, West Virginia, Estados Unidos. Na altura, os habitantes da casa eram George Sodder, a sua esposa Jennie, e nove dos seus dez filhos. Durante o incêndio, George, Jennie, e quatro dos nove filhos escaparam. Os corpos das outras cinco crianças nunca foram encontrados. Durante o resto das suas vidas, a família Sodder acreditou que as cinco crianças que desapareceram sobreviveram ao acidente.
Os Sodders nunca reconstruíram a sua casa, tendo preferido transformar o local num jardim memorial em honra dos seus filhos desaparecidos. Na década de 1950, quando começaram a duvidar que os seus filhos tinham morrido, colocaram um cartaz no local, visível a partir da State Route 16 com fotografias das cinco crianças, no qual ofereciam uma recompensa a quem tivesse informações que pudessem ajudar a resolver o caso. Permaneceu no mesmo local até pouco depois de Jennie Sodder falecer em finais da década de 1980.
Os Sodder acreditavam que os seus filhos tinham sobrevivido devido a uma uma série de circunstâncias invulgares que ocorreram antes e durante o incêndio. George contestou a conclusão do departamento de incendiosos de que o fogo tinha sido de origem eléctrica, tendo afirmado que o sistema eléctrico da casa tinha sido renovado e inspecionado pouco tempo antes. Tanto ele como a esposa desconfiavam que a verdadeira causa tinha sido fogo posto, o que os levou à teoria de que os seus filhos tinham sido raptados pela Máfia Siciliana, talvez como um ato de retaliação pelo facto de George criticar abertamente Benito Mussolini e o governo fascista que exercia funções no seu país natal, a Itália.

Embora o Estado e a polícia federal tenham se esforçado por investigar o caso com mais atenção durante a década de 1950, nunca foi encontrada mais informação. No entanto, durante a década de 1960, a família recebeu uma fotografia que acreditavam ser de um dos rapazes, já adulto. Tanto a única filha sobrevivente do casal como os seus netos têm continuado a divulgar o caso na comunicação social e nas redes sociais.


Origens

Em 1895, George Sodder nasceu com o nome de Giorgio Soddu em Tula, Sardenha, Itália. Quando tinha treze anos de idade, emigrou para os Estados Unidos juntamente com um irmão mais velho, que regressou ao seu país natal assim que George passou na alfândega em Ellis Island. Durante o resto da sua vida, George Sodder, como passou a ser conhecido, nunca revelou o motivo pelo qual deixou a sua terra natal.
Eventualmente, Sodder arranjou trabalho nos caminhos-de-ferro da Pennsylvania, levando água e outros mantimentos aos trabalhadores. Após alguns anos nesse trabalho, arranjou um posto mais permanente em Smithers, West Virginia, como camionista. Passados mais alguns anos, abriu a sua própria empresa de camiões, que, inicialmente, transportava terra para locais de obras e, mais tarde, carvão para as muitas minas da região. Jennie Cipriani, que se viria a casar com ele, era filha de um merceeiro e também tinha emigrado da Itália para os Estados Unidos.

O casal estabeleceu-se nos arredores de Fayetteville, que tinha uma grande população de imigrantes italianos, numa casa em enxaimel de dois andares que ficava 3.2 km a norte da cidade.Em 1923, tiveram o primeiro de dez filhos. O negócio de George prosperou e a sua família tornou-se "uma das famílias de classe média mais respeitadas da região", nas palavras de um oficial local. No entanto, George tinha opiniões fortes sobre vários assuntos, e não se acanhava em partilhá-las, o que, por vezes, fazia com que as pessoas se afastassem dele. A sua oposição ao ditador italiano Benito Mussolini tinha causado particular desconforto e confrontos com os restantes membros da comunidade de imigrantes.A filha mais nova do casal Sodder, Sylvia, nasceu em 1943. Nessa altura, o filho mais velho, Joe, já tinha saído de casa para prestar serviço militar durante a Segunda Guerra Mundial. No ano seguinte, Mussolini foi deposto e executado. No entanto, as criticas que George Sodder tinha feito ao falecido ditador ainda causavam algum desconforto. Em Outubro de 1945,um vendedor de seguros que George tinha mandado embora avisou-o que a sua casa iria desfazer-se em fumo ... e os seus filhos serão destruídos." O vendedor afirmou que o motivo pelo qual tal fato iria acontecer eram "as coisas indecentes que tens andado a fazer sobre o Mussolini." Outro homem que visitou a casa à procura de trabalho, aproveitou a ocasião para ver as traseiras da casa e avisou George que, um dia, o quadro de distribuição ainda havia de "provocar um incêndio". George ficou confuso com tal observação, uma vez que o sistema eléctrico da casa tinha sido renovado quando se tinha instalado um forno eléctrico,e que a empresa eléctrica local tinha dito depois que tudo estava seguro. Nas semanas anteriores ao Natal desse ano, os seus filhos mais velhos também repararam num carro estranho, estacionado na estrada principal que atravessava a cidade, no qual os ocupantes observavam os filhos mais novos do casal no caminho de regresso da escola.

Continua...

Acessem e se inscrevam também no nosso canal Além da Imaginação Real: Clique Aqui!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Roteiro de viagens do Além! #19

Todos os dias e anos em cada canto do mundo, o turismo de horror vem aumentando. Agências oferecem passeios em locais onde aconteceram homicídios, prisões oferecendo pacotes em que o hospede é tratado como um presidiário e visitas em casas mal assombradas. 
Porque as pessoas querem tanto visitar lugares que muitas vezes são marcados pelo sofrimento?
Os motivos são vários, desde aprender com os erros do passado como também apenas pela simples curiosidade, estudiosos querendo investigar esses fenômenos paranormais e etc.
Seja qual for seu interesse, tenha uma boa viagem




Hospital Psiquiátrico Sai Ying Pun
Hong Kong

As visões proporcionadas pelo hospital psiquiátrico inaugurado em 1892 e abandonado em 1971 são terríveis: em meio aos sons de trovão, pessoas correm sem a cabeça e homens em chamas gritam de forma ensurdecedora. Quem caminha pelos corredores é agredido por empurrões vindos de lugar nenhum.
Além de tratar criminosos com desordens mentais e pacientes de esquizofrenia, o lugar foi usado, durante a segunda guerra mundial, como centro de execução de prisioneiros. Depois do abandono, a construção foi procurada por moradores de rua e adolescentes que se escondiam para usar drogas.
Por descuido deles ou por culpa de distúrbios paranormais, o lugar pegou fogo duas vezes, em uma delas o teto desabou. Atualmente é usado como centro comunitário. Contos de avistamento fantasmagóricos foram espalhados desde que o hospital foi abandonado.






Pesquisa e Adaptação: Milena Zorek!


Acessem e se inscrevam também no nosso canal Além da Imaginação Real: Clique Aqui!